Cabo Verde já é membro do Conselho Económico e Social das Nações Unidas, a instância responsável pelo tratamento das questões de desenvolvimento sustentável, nas suas dimensões económica, social e ambiental.
Segundo Rui Figueiredo, ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Regional, Cabo Verde, que foi eleito juntamente com outros países, obteve o número máximo de votos.
“Teve 190 votos a favor juntamente com mais um país aqui da região da CEDEAO e isso demonstra a importância também que se atribui a Cabo Verde a possibilidade contribuirmos para as discussões das grandes questões económicas e sociais que se colocam nas nações Unidas”, esclareceu.
Mandato de três
Cabo Verde foi eleito pela primeira vez para um mandato de três anos, que podem ser renovados.
“Nós vamos estar no conjunto dos países eleitos, a tratar de todas as dimensões do desenvolvimento sustentável, os aspectos económicos, ambientais, os aspectos sociais e nós temos agora em cima da mesa a discussão de uma grande questão que é o Índice Multidimensional da Vulnerabilidade”, esclareceu.
Trata-se, por isso, como disse, de uma oportunidade para Cabo Verde colocar a tónica sobre a situação dos pequenos Estados insulares em desenvolvimento, Estados arquipelágicos e os “grandes desafios” que se colocam ao desenvolvimento.
Conselho Económico e Social das Nações Unidas, o que é?
O Conselho Económico e Social das Nações Unidas é a instância responsável por levar adiante o debate sobre o desenvolvimento sustentável em suas dimensões económica, social e ambiental.
É composto por 54 Estados-membros das Nações Unidas, eleitos por um período de três anos, de acordo com a seguinte representação geográfica, acordada ainda durante a Guerra Fria: 14 assentos para a África, 11 para a Ásia, seis para a Europa Oriental, dez para a América Latina e o Caribe e 13 para a Europa Ocidental.
As conclusões e recomendações das reuniões do Conselho, que é realizado entre Junho e Julho de cada ano, são encaminhadas para exame e consideração da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU), cujas sessões ocorrem a partir da terceira semana de Setembro.
C/Inforpress