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Santo Antão

Planalto Leste: AMUPAL luta para criar alternativas para as mulheres

A Associação das Mulheres do Planalto Leste (AMUPAL), em Santo Antão, tem feito, nos últimos anos, “uma forte aposta” em projectos de âmbito turístico e ambiental, com o propósito de criar alternativas para as mulheres daquela região.

Entre outros projectos, destaca-se a implementação da Casa das Caldeiras, um empreendimento que tem estado a dinamizar o turismo no Planalto Leste, uma das zonas mais visitadas pelos turistas que vão a Santo Antão, conforme destacou a presidente da associação, Josefa Sousa.

Graças à cooperação luxemburguesa, Casa das Caldeiras apresenta “boas condições” em termos de alojamento, segundo avançou a mesma fonte, em entrevista à Inforpress.

Além desta unidade turística, a AMUPAL, que já ostenta o selo de origem dos produtos e serviços de Santo Antão, tem em funcionamento uma unidade de transformação agro-alimentar que, apesar da seca que assola o Planalto Leste, tem estado a funcionar, ocupando algumas mulheres chefes de famílias.

Intervenção ambiental

No domínio ambiental, a acção desta associação tem sido “forte”, assegura Josefa Sousa, que destaca o projecto sobre a preservação da flora endémica, que visa identificar as espécies existentes em todo o perímetro do Planalto Leste, investir na sua preservação e aumentar a sua população.

Um outro projecto ligado ao ambiente a cargo desta associação tem a ver com a criação do primeiro banco de sementes da ilha de Santo Antão, na fase de instalação.

Ambos os projectos têm o financiamento programa das pequenas subvenções da Nações Unidas (GEF-SGP) e têm a parceria do Ministério da Agricultura e Ambiente e da Associação para a Defesa do Património de Mértola, Portugal.

Reordenamento florestal

Ainda a nível do ambiente, a AMUPAL, que é uma parceira do projecto sobre sistemas agroflorestais que está a ser implementado pela Associação para a Defesa do Património de Mértola, se prepara também para “dentro de pouco”, implementar um projecto no quadro do programa de reordenamento florestal.

Josefa Sousa confirmou que esta associação já assinou, com o Ministério da Agricultura e Ambiente, um contrato de financiamento do projecto em cerca de um milhar de contos, o qual vai permitir levar a cabo acções a nível de conservação de solos e limpeza da floresta do Planalto Leste.

C/ Inforpress

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