Angola, que é o segundo maior produtor de petróleo da África sub-Saariana, quer melhorar a sua capacidade doméstica e tornar-se independente a nível de distribuição de combustíveis. A única refinaria existente só abastece 20% da procura nacional.
Segundo avança o site Energy Capital & Power, atualmente, 80% dos produtos de petróleo refinado do país são importados, custando a Angola $1,7 mil milhões de dólares anuais, para responder à procura doméstica.
Os níveis de produção estão estimados em 1.22 milhões de barris por dia.
Com esta realidade em foco, o governo está a acelerar ambições para a segurança energética e a auto-suficiente de combustíveis.
Nesta linha, com 8,2 mil milhões de barris de reservas próprias, “há um forte argumento para a melhoria das instalações atuais e para a construção de novas refinarias em todo o país”, diz a mesma fonte.
Apenas 20% da procura doméstica
A única refinaria em operação de Angola, a refinaria de Luanda, atualmente fornece apenas 20% da procura doméstica, produzindo aproximadamente 60.000 barris por dia (bpd).
Contudo, continua, o governo pretende expandir a sua capacidade, com um projeto de $235 milhões já em desenvolvimento, o qual aumentará a produção para 72.000 bpd.
Economizar em gastos de importação
Esta transformação poderá permitir ao país economizar aproximadamente $200 milhões em custos de importação.
“E mais, o Ministério, através da empresa nacional de petróleo Sonangol, está a devolver três novas refinarias localizadas em Cabinda, Soyo e Lobito”, afirmou.
De forma geral, o governo angolano tem como alvo a produção de 360.000 bpd localmente, dando prioridade à resposta à procura doméstica, ao mesmo tempo que promove o crescimento socioeconómico e a industrialização.
C/ Energy Capital & Power