O projecto Zé Luís Solidário, que há dois anos tem desenvolvido um trabalho social, em prol de famílias e pessoas vulneráveis em Cabo Verde, diz-se negligenciado pelos membros do Governo. Isto porque, como diz, nas suas visitas aos Estados Unidos da América, reúnem-se com todo o tipo de associações, menos com esta.
O Mentor, Zé Luís, lamenta e questiona se os governantes cabo-verdianos ainda não reconhecem o trabalho feito, tanto a nível de evacuações, quanto de construção de casas, reabilitações, distribuição de materiais hospitalares, entre outros.
“É triste e lamentável que o projecto Zé Luís Solidário, que já tem dois anos de existência, conhecido por todos os cabo-verdianos, em Cabo Verde e na diáspora, não seja também reconhecido também pelos governantes de Cabo Verde”, escreveu Zé Luís, em uma publicação, na página oficial do projecto.
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Segundo disse, nas suas visitas aos Estados Unidos, tanto o primeiro-ministro, quanto outros ministros, reúnem-se com todo o tipo de associações, menos com a iniciativa Zé Luís Solidário, que sequer é convidado a participar dos encontros.
“Será que ainda não reconhecem este projecto ou estão a fingir que não o conhecem, para não saber que obstáculos enfrentamos no dia a dia para ajudar famílias em Cabo Verde”, questionou.
O jovem, natural da ilha do Fogo, mas que tem vindo a desenvolver um trabalho social em todo o país, realça não ter nada contra nenhum tipo de associação nos EUA, e garante que, com ou sem reconhecimento, o trabalho continuará a ser feito.
“Nada em troca”
“É um trabalho feito com amor, sem pedir nada em troca. Mas, é triste quando temos um Governo que não reconhece um projecto social que, em dois anos, já arrecadou quase 300 mil dólares para o povo de Cabo Verde, construiu três casas, reabilitou mais quatro, tratou da evacuação de 23 pacientes para Portugal e Senegal, salvando vidas de forma voluntária”, sublinhou.
Para além destas ações, Zé Luís acrescenta ainda a distribuição de cestas básicas, materiais escolares e hospitalares enviados para Cabo Verde.
Por fim, agradeceu ao povo cabo-verdiano, que, segundo disse, reconhece o valor do projecto.