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Política

Primeiro-ministro inicia hoje visita de quatro dias a Guiné-Bissau

O primeiro-ministro José Ulisses Correia e Silva, inicia hoje a sua primeira visita oficial, de quatro dias, à Guiné-Bissau, juntamente com uma delegação de ministros e secretários de Estado. Da sua agenda constam encontros com o seu homólogo, bem como com o Presidente da República, Sissoco Embaló.

A visita, segundo comunicado do executivo, tem início este domingo, e estende-se até o dia 11, e visa reforçar “um momento de viragem das relações CV/GB, assentes em novas bases e com um novo sentido, que sustentem uma parceria estratégica diversificada, suportada por um diálogo político permanente e ao mais alto nível e uma cooperação económico-empresarial mutuamente vantajosa”.

Da agenda do chefe do Governo, constam um encontro com o primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Nuno Gomes Nabiam, uma visita de cortesia ao presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá,  assim como uma visita de cortesia ao Presidente da República, Chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas, General de Exército Umaro Sissoco Embaló.

Destaca-se ainda, segundo a mesma fonte, um encontro bilateral de alto nível, alargado, entre as delegações cabo-verdianas e guineenses, no qual serão assinados protocolos de Cooperação nos sectores das novas tecnologias e Economia Digital, do Ensino Superior e um acordo sobre o livre exercício de actividades remuneradas por parte de familiares dependentes do pessoal diplomático, consular, administrativo e técnico de Missões Diplomáticas e Postos Consulares.

Ulisses Correia e Silva vai ainda ministrar uma palestra, subordinada ao Tema “Estabilidade e Desenvolvimento”, no dia 10 de maio, na Escola Nacional da Administração – ENA, para além de reunir-se com a comunidade cabo-verdiana na Guiné-Bissau e visitar instituições de ensino.

Sinais claros de reforço de cooperação

Na sua primeira visita oficial ao pais, o governo destaca a Guiné-Bissau, sinais claros na “intenção e vontade no reforço de cooperação”, quais sejam a abertura da Embaixada de Cabo Verde na República da Guiné Bissau, seguida da nomeação de um Embaixador, 45 anos depois da Independência de Cabo Verde.

“É uma manifestação de vontade política e de melhorar ainda mais as relações bilaterais e o diálogo político, assim como de afirmação das relações de história, cultura, diplomáticas, mas também, económicas que se pretende ver desenvolvidas”, fundamentou.

Refere ainda as condições de facilitação que ambos os Governos outorgaram para a instalação de representações diplomáticas numa base de reciprocidade, em torno de um «Acordo sobre a disponibilização recíproca de imóveis» destinadas a instalação e ao funcionamento das Chancelarias e Residências das respetivas Missões Diplomáticas.

“Além de tudo, aquele país acolhe uma importante comunidade cabo-verdiana, muito bem integrada na sociedade guineense, e, por outro lado, a comunidade bissau-guineense continua, atualmente, a representar a maior comunidade estrangeira residente em Cabo Verde, com cerca de 31% do total da população imigrante, que se estima ser 14.347 cidadãos”, pontuou.

A delegação integra o ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Regional, Rui Figueiredo, o ministro do Turismo e Transportes, Carlos Santos, o secretário de Estado da Economia Digital, Pedro Lopes, e a secretária de Estado do Ensino Superior, Eurídice Monteiro.

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