O Ministério Público determinou a prisão preventiva de quatro dos oito suspeitos do atentado contra o ex-presidente da Câmara Municipal da Praia e atual Governador do BCV, Óscar Santos, ocorrido em julho de 2019. Outros três ficaram sob interdição de saída do país e apresentação periódica ao poder judicial, e outro ficou sujeito apenas aos deveres de arguido.
Em um comunicado emitido este sábado, a Procuradoria Geral da República actualizou para oito (e não sete) o número de suspeitos implicados no processo, que data de 29 de julho de 2019, representando um crime de homicídio agravado, na sua forma tentada.
Após detenção, fora de flagrante delito, e na sequência de investigação do Ministério Público, e de buscas a residências, os oito arguidos foram apresentados ao poder judicial, tendo sido aplicadas quatro prisões preventivas, a arguidos tidos como co-autores materiais do crime.
A três dos arguidos, considerados instigadores, foram aplicadas as medidas de interdição de saída do país e apresentação periódica às autoridades, e um outro, cujos indícios, segundo o MP, foram enfraquecidos pelas provas apresentadas, ficou sujeito apenas aos deveres de arguido.