Dados provisórios do Instituto Nacional de Estatísticas, referentes ao comércio externo, no mês de março de 2022, indicam um acréscimo de 29,2% das exportações, em comparação com o período homólogo de 2021. São cerca de 143 mil contos a mais. As importações também aumentaram 22% face ao mesmo período.
Segundo documento partilhado com a comunicação social, a nível do primeiro trimestre de 2022, regista-se igualmente um acréscimo de 18,1% das exportações, quando comparado com o período homólogo de 2021. O mesmo se pode dizer das importações, que, neste trimestre, também aumentaram em 22,9%.
Os dados por Zonas Económicas, principais clientes e bens indicam que, no primeiro trimestre de 2022, exportações de Cabo Verde totalizaram 934 mil contos, correspondendo a um aumento significativo de cerca de 143 mil contos (18,1%), face ao período homólogo.
Europa, principal cliente e fornecedor
A Europa, segundo o INE, continua a ser o principal cliente de Cabo Verde, absorvendo cerca de 96,4% do total das exportações cabo-verdianas, e com um ranking liderado pela Espanha, que absorve 57,1% dos produtos exportados.
Os produtos mais exportados no período em análise foram os preparados e conservas de peixes, representando (70,5%), seguidos dos vestuários, com 11,3% e dos calçados com um peso de 7,8%.
Quanto às importações, na mesma lógica, a Europa continua a ser o principal fornecedor, com 70,6% do total importado, seguido de Ásia/Oceânia (14,1%), América (10,6%), África (2,5%) e Resto do Mundo (2,2%).
Por país, o ranking é liderado por Portugal (48,8%), – 5,6% menos do que o período homólogo, seguido de Espanha, Itália, Países Baixos e Brasil, com, respectivamente, 8,2%, 5,3%, 4,7% e 4,5% do total das importações.
Neste âmbito, os principais produtos que chegam a Cabo Verde são os combustíveis (15,8%), veículos automóveis (5,8%), ferro e suas obras (5,6%), reatores e caldeiras (5,5%), e máquinas e motores (4,1%).
Os Bens de Consumo continuam sendo a principal categoria económica de bens importados por Cabo Verde, com um peso de (45,2%), seguido dos Bens Intermédios com (31,4%), Combustíveis com (15,8%) e Bens de Capital com um peso de (7,6%), do total das importações face ao mesmo período de 2021.
