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Política

Caso Amadeu Oliveira: UCID acusa Assembleia Nacional de “estar a reboque” da Procuradoria-geral da República

A UCID disse, hoje, que discorda do agendamento do pedido de suspensão do mandato do deputado Amadeu Oliveira, agendado para a sessão que começa esta terça-feira, 26, e acusa a Assembleia Nacional de “estar a reboque” da Procuradoria-geral da República.

A deputada Dora Pires, da UCID, em conferência de imprensa, no Mindelo, destac que a UCID discorda do agendamento do projecto de resolução relativa à suspensão do mandato do deputado, actualmente preso na Cadeia Central de São Vicente, porque “não foram cumpridos os trâmites legais”.

“O deputado continua preso ilegalmente, não foi ouvido, não recebeu qualquer intimação e a Assembleia Nacional não comunicou”, ou seja, concretizou Dora Pires, a UCID acha estranho como é que se apresenta uma resolução para suspender um mandato nesses termos, daí que vai solicitar a retirada do ponto da agenda.

“Estamos a pedir simplesmente o cumprimento da lei, sem saltar etapas”, disse. Isto porque, como justificou, no “caso Amadeu Oliveira” a Assembleia Nacional “está a reboque” da Procuradoria ao ver o deputado ser chamado para dois julgamentos, um em Santiago e outro em Santo Antão, sendo que no primeiro caso “o prazo do julgamento esgotou-se”.

“Não ocorreu no prazo de 30 dias, pois é um processo que vem de 2017, que se baseia num artigo de opinião publicado num dos jornais da praça, pelo que o processo deve cair e iniciar tudo de novo”, argumentou Dora Pires.

No que toca ao caso de Santo Antão, disse tratar-se de um processo de 2020, quando o advogado, hoje deputado, “libertou 11 pessoas detidas ilegalmente” e fez críticas ao juiz, e por isso vai ser julgado.

C/Inforpress

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