O Atlas da Lista Indicativa de Cabo Verde na Unesco é apresentado hoje, terça-feira, 19, (via plataforma zoom), a partir das 9h.
O evento, que acontece em formato híbrido (online e presencial), tem como local a Sala de Conferência do Instituto do Arquivo Nacional de Cabo Verde (IANCV) e será presidido pelo Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente.
A atividade enquadra-se no âmbito do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios que se assinalou ontem, 18 de abril.
Recorde-se que o Atlas da Lista Indicativa de Cabo Verde é um instrumento de conhecimento didático-pedagógico, que reúne um conjunto de informações sobre os Bens que constam da Lista Indicativa de Cabo Verde, nomeadamente, a descrição histórico-geográfica e dos valores culturais e naturais, realçando a as suas potencialidades enquanto componentes essenciais do legado patrimonial nacional.
O objetivo, segundo a tutela da cultura, é despertar o interesse para a salvaguarda dos Bens integrantes da Lista; estimular a inclusão dos Bens nos roteiros turísticos nacionais e disponibilizar ao público, nomeadamente, estudantes, investigadores, uma base de informações sobre os bens constantes da Lista Indicativa de Cabo Verde.
O Dia Internacional dos Monumentos e Sítios foi estabelecido pela International Council on Monuments and Sites – ICOMOS (Conselho Internacional de Monumentos e Sítios) em 1982, seguido pela adoção da UNESCO durante sua 22a Conferência Geral.
A cada ano, nesta ocasião, o ICOMOS propõe um tema para as atividades a serem organizadas pelos seus membros.
Para este ano, a efeméride celebra-se sobre o tema “Património e Clima”. Assim, o MCIC, através do IPC realiza um conjunto de atividades alusivas à data como forma de impulsionar a divulgação deste tema.
O foco é reconhecer o potencial do património cultural na construção de uma ação climática inclusiva, transformadora e justa, através da salvaguarda de todo o tipo de património cultural, contra os impactos climáticos adversos, da construção de respostas informadas a situações de desastre, da implementação de um desenvolvimento sustentável resiliente ao clima, numa perspetiva de equidade e justiça.
Igualmente, avançam, pretende-se “contribuir para projetar um futuro mais solidário e mais inclusivo, sensibilizando comunidades e o público, reforçando laços identitários e criando novas oportunidades alicerçadas no reconhecimento da importância da cultura e do património, enquanto elementos aglutinadores da sociedade”.