A Fundação Clarós de Barcelona encontra-se em Cabo Verde e pretende realizar, no Hospital Universitário Agostinho Neto, na Praia, mais de 30 operações cirúrgicas solidárias de Otorrinolaringologia, numa expedição médica liderada por Pedro Claró, até 16 de abril.
A iniciativa insere-se na “responsabilidade social” da empresa Equatorial Coca-Cola Bottling Company (ECCBC) que está a assinalar o seu 25º aniversário de chegada a Cabo Verde.
Segundo nota de imprensa do HUAN, entre as operações programadas estão cirurgias de otosclerose para pessoas com dificuldades auditivas, cirurgias reconstrutivas do palato fendido, cirurgias para lábios fendidos, tumores da parótida e reconstrução da pálpebra, entre outras intervenções.
As cirurgias serão realizadas pelo Otorrinolaringologista espanhol Pedro Clóvis, criador da Fundação Clarós, uma organização sem fins lucrativos que centra-se no desenvolvimento de atividades humanitárias, com o objetivo de realizar o maior número possível de consultas médicas, procedimentos cirúrgicos otorrinolaringológicos – cirurgia facial cervical, plástica facial, e adaptação gratuita de aparelhos auditivos.
Uma responsabilidade social da ECCBC
Nesta 116ª expedição, a organização chegou a Cabo Verde, através de uma iniciativa que conta com o apoio da empresa Equatorial Coca-Cola Bottling Company (ECCBC).
“Temos uma longa história de apoio às comunidades que nos rodeiam, conscientes de que, com este tipo de iniciativas, criamos valor a longo prazo e lançamos as bases para um futuro próspero partilhado. Com esta visão, promovemos iniciativas focadas na saúde, uma preocupação fundamental para todos, mas mais aguda em muitos dos países onde a ECCBC tem presença devido à falta de acesso a tratamentos que salvam ou melhoram vidas”, avançou o diretor-geral da ECCBC em Cabo Verde, Pedro Cruz.
Mais de 30 cirurgias previstas no HUAN
Entre 9 e 16 de abril, serão assim promovidas no HUAN mais de 30 cirurgias solidárias.
O HUAN garante que “todas as possíveis consultas médicas e intervenções cirúrgicas” das missões humanitárias da Fundação Clarós, “são realizadas com o auxílio de coordenadores locais, responsáveis por estabelecer contactos governamentais e detectar um número significativo de casos cirúrgicos, bem como o subsequente acompanhamento dos interessados”.