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Política

Congresso PAICV: Partido quer estar presente na busca de soluções para o país

O presidente do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV-oposição), Rui Semedo, disse, esta sexta-feira, que a força política quer estar cada vez mais presente na busca das reais soluções para o país.

Rui Semedo falava à Inforpress, momentos após a sessão solene de abertura do XVII congresso do partido, que arrancou na cidade da Praia, onde, para além da consagração do líder, consta também da agenda a eleição do Conselho Nacional, Comissão Política e da Comissão Nacional de Jurisdição e Fiscalização

Instado a indicar quais as linhas-mestras da moção que irá apresentar, Semedo começou por responder que há aquela que tem que ver com o partido, as ideias de que partido querem e que partido pretendem para o futuro.

“Pretendemos um partido que esteja presente, livre, que cultive a democracia, útil, que seja uma escola de cidadania, que crie condições de maior participação, que participe de forma activa no debate político nacional, que contribua de forma activa para propostas alternativas de governação”, disse.

Os militantes do PAICV querem também, conforme Rui Semedo, um partido atento aos fenómenos sociais e políticos interno e internacionais, sintonizado com os cabo-verdianos nos seus objectivos e ambições, que lidera o processo social, que tenha propostas ganhadoras na sociedade e que consiga exercer o seu mandado para implementar a transformação social.

“Queremos estar na esfera de influência política e executar o programa que temos para Cabo Verde”, disse o responsável partidário, defendendo também que a diáspora é uma “força extraordinária” que Cabo Verde tem à sua disposição.

“Os cabo-verdianos lá fora têm contribuído para o desenvolvimento de Cabo Verde. Cabo Verde é o que é hoje também em grande parte fruto do investimento que os cabo-verdianos na Diáspora fazem aqui, das remessas que enviam, da participação solidária que fazem, mas Cabo Verde tem ainda maiores possibilidades de aproveitar esses recursos que é a nossa Diáspora”, realçou.

Por tudo isso, defendeu que há que se criar possibilidades, facilidades e um quadro propício que mobilize a participação e o investimento na nossa comunidade emigrada.

O XVII congresso do PAICV vem na sequência da eleição do novo presidente do partido, que ocorreu em Dezembro passado e tem como finalidade eleger os demais órgãos, nomeadamente, o Conselho Nacional e, portanto, a Comissão Nacional de Jurisdição e Fiscalização.

Conselho Nacional que for eleito, por sua vez, vai eleger uma nova comissão política e um novo secretariado geral.

C/ Inforpress

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