A União Cabo-Verdiana Independente e Democrática aprovou a criação da Organização das Mulheres do partido, no seu último dia do XVIII congresso nacional, que terminou este domingo,27, na Academia Jotamont, em São Vicente.
João Luís, o novo presidente do partido, avançou à imprensa que desde 2017 que a UCID vem falando na criação de duas organizações importantes para o partido, a das mulheres e a da juventude.
Sobre a Organização das Mulheres da UCID, que já é uma realidade, o político defendeu que “a mulher é a base de organização da sociedade” e, portanto, ter uma organização delas “só vem ajudar o partido a fortalecer as suas fileiras”.
Relativamente à juventude da UCID, João Luís revelou que o partido quer ter uma organização juvenil a funcionar até ao final do primeiro trimestre de 2023.
“Temos um ponto focal que estará na ilha do Sal e que irá fazer a sintonia entre todas as regiões para conseguirmos ter esta organização da juventude a funcionar até à data que queremos”, explicou.
Revisão dos novos estatutos
Sobre a proposta de revisão dos novos estatutos, o mesmo revelou que entenderam adiar a sua discussão para que ela seja socializada e analisada por todos os militantes.
“Os estatutos não foram aprovados porque nós não podemos sair de 8 para 80. Temos um estatuto que ainda funciona e a comissão de revisão resolveu apresentar ao congresso um novo. A discussão foi adiada e acho bem porque seria uma confusão. Será a Comissão Política e o Conselho Nacional que juntamente irão decidir se se realiza um congresso extraordinário para aprovação dos estatutos ou se ficará para o congresso daqui a quatro anos”, explicou.
No seu discurso de encerramento, João Luís disse que “os diversos órgãos nacionais da UCID não irão poupar esforços para trabalhar para o engrandecimento da UCID e do desenvolvimento do País”.
Assim, pediu aos militantes que se afastaram do partido, que pensem nos desafios que o partido tem que ultrapassar, para que se juntem de novo à UCID, cuja perspectiva é “crescer em todas as ilhas e na diáspora para ultrapassar as fronteiras de São Vicente”.
O líder da UCID também lançou um desafio aos militantes de Santiago para organizarem o próximo congresso nesta ilha. Mas isso, observou, implica criar as condições para o efeito e fazer o partido crescer.
C/Inforpress