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Economia

Porto Novo: Fábrica de cimento reativada em breve 

A fábrica de cimento pozolânico, em Porto Novo, Santo Antão, estará reativada em breve, estando o governo a finalizar o processo, como assegurou o vice-primeiro-ministro, Olavo Correia, que esteve de visita a Santo Antão.

Olavo Correia explicou que quer a cimenteira, quer os terrenos onde estão localizadas as jazidas, já são propriedade do Estado de Cabo Verde, graças a um acordo conseguido com o antigo promotor do projecto.

“Nos últimos anos, fizemos importantes progressos. Já conseguimos um acordo com o antigo promotor e, neste momento, quer os terrenos, quer a fábrica, tudo é do Estado de Cabo Verde”, notou o vice-primeiro-ministro, que deu conta de duas propostas de “grandes empresas internacionais” interessadas na retoma da produção do cimento pozolânico.

Este governante assegurou que “o processo está praticamente a finalizar” e “nas próximas semanas” o Governo tomará uma decisão e estará “em condições de escolher a empresa” que assumirá a cimenteira para “criar emprego e utilizar esta matéria-prima para a produção para o mercado local e exportação”.

Empresas interessadas 

O também ministro das Finanças não avançou nomes em relação às empresas interessadas na exploração das pozolanas em Santo Antão, mas como sabe a Agência de Notícias Inforpress o grupo Mauritanienne de Construction e d’Equipement (MCE) já formalizou o interesse em investir nesta indústria.

Uma equipa de empresários ligada ao grupo MCE esteve, recentemente, no Porto Novo, onde, além da deslocação às instalações da fábrica, encontrou-se ainda com o presidente da câmara municipal, Aníbal Fonseca, a quem confirmou o “interesse” em investir na exploração deste recurso natural.

O antigo promotor da cimenteira, instalada em 2005, num investimento que rondou os 500 mil contos, possuía com o Estado de Cabo Verde um contrato de concessão da exploração das pozolanas, por um período de 25 anos.

As jazidas de pozolanas concentram-se, sobretudo, nas proximidades da cidade do Porto Novo (Brejo, Fundão, Ribeira Fria e Gamboesa), cujas reservas estimam-se em dez milhões de toneladas.

C/Inforpress 

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