O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, Promulga Lei que autoriza Companhias Aéreas a registar, na Rússia, os Aviões que alugam no Estrangeiro.
Altos Funcionários Europeus – conta o portal jn.pt -, acusam a Rússia de “roubar” centenas de Aviões alugados no Estrangeiro, ao permitir que essas Aeronaves fossem registadas no seu Território, o que representa milhares de milhões de Euros de prejuízos aos locadores.
As Companhias Aéreas Russas deviam devolver os Aviões, até segunda-feira, 28, ao abrigo das Sanções Aeronáuticas da União Europeia (UE), adoptadas após as Forças Russas terem invadido a Ucrânia.
Em causa está uma Lei Promulgada pelo Presidente Russo, Vladimir Putin, de 14 de Março, que veio autorizar as Companhias Aéreas do País a registarem, na Rússia, os Aviões que alugam no Estrangeiro, para que possam voar com eles no País.
A Medida permite às Companhias continuar a utilizar as Aeronaves para Vôos Domésticos, mas essas seriam apreendidas se voassem para o Estrangeiro.
“A maioria dos Aviões em que eles (os Russos) poderiam voar para o Estrangeiro são Aviões alugados, de origem Europeia ou Americana, que foram agora roubados aos seus legítimos proprietários, os locadores”, denuncia o director-geral dos Transportes da Comissão Europeia, Henrik Hololei.
Ao registar novamente as Aeronaves na Rússia, as Autoridades do País “violaram, gravemente, as Leis do Transporte Aéreo Internacional, e a Lei Básica da Aviação Civil, a Convenção de Chicago”, acusa Hololei.
Por seu turno, o director-geral da Eurocontrol, Eamonn Brennan, vinca que “existem cerca de dez mil milhões (de Euros) em Bens, mais de 500 Aviões apreendidos pelos Russos e registados na Rússia, o que cria uma situação muito difícil, para os Locadores e Seguradoras Europeias”.
A 12 de Março, a Autoridade da Aviação Civil das Bermudas, onde várias centenas de Aviões Russos estavam registados, anunciou que retirava a sua Certificação a partir do dia seguinte, abrindo o caminho para a Proibição de Vôos.
Segundo o Ministério dos Transportes Russo, em 11 de Março, as Companhias Aéreas Russas operavam mil 367 Aeronaves, mais de metade das quais (739) estavam registadas no Estrangeiro.
Biden visita Tropas
O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden – reporta pt.euronews.com -, chegou bem próximo da
Fronteira da Ucrânia, na sexta-feira, 25, ao visitar um Grupo de Soldados Norte-Americanos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), na Polónia.
Biden tem conseguido manter a Unidade na Aliança Ocidental, apesar das preocupações de Dirigentes Europeus e da OTAN com a Escalada do Conflito Militar, causado pela Invasão da Rússia.
Na sexta-feira, Biden desembarcou em Jejuf, a 90 quilómetros da Fronteira Ucraniana, e foi recebido pela Delegação Polaca.
Ainda em Rzeszow, Biden recebeu informações sobre a Crise Humanitária e teve o primeiro contacto com o Presidente Polaco, Andrzej Duda. Depois de anunciar um pacote de um bilhão de Dólares em Apoio aos Refugiados Ucranianos, o Líder Norte-Americano encerrou a Agenda de Solidariedade na Região Fronteiriça e embarcou para Varsóvia, onde chegou no final do dia.
Uma nova Reunião para discutir os próximos passos do Ocidente na Guerra e uma possível Cooperação com a Polónia, acontece neste sábado, 26.
A OTAN defende que uma Intervenção Directa na Ucrânia poderia levar uma Guerra Total na Europa.
Lembrete
O Conflito na Ucrânia começou no passado dia 24 de Fevereiro, após o Presidente Russo, Vladimir Putin, autorizar a Entrada de Tropas naquele País do Leste Europeu.
A Invasão culminou com ataques por ar, mar e terra, com diversas Cidades bombardeadas, inclusive a Capital Kiev.
É “a Maior Operação Militar” dentro de um País Europeu, desde a Segunda Guerra Mundial, entre 1939 a 1945.
A Ofensiva Russa provocou Clamor Internacional, com Reuniões de Emergência realizadas e previstas em vários Países, e pronunciamentos de diversos Líderes espalhados pelo Mundo, condenando o Ataque Russo à Ucrânia.
Em razão da Invasão, países como EUA, Reino Unido e o Bloco da União Europeia anunciaram Sanções Económicas contra a Rússia.
A Invasão ocorreu dois dias após o Governo Russo reconhecer a Independência de dois Territórios Separatistas, no Leste da Ucrânia – as Províncias de Donetsk e Luhansk. Com os ataques, Putin pretende alcançar uma desmilitarização e a eliminação dos “Nazistas”.
Outros motivos de Putin pela Invasão na Ucrânia dão-se pela aproximação do País ao Ocidente, com a possibilidade de fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte – Aliança Militar Internacional -, e da União Europeia, além da ambição de expandir o Território Russo, para aumentar o Poder de Influência na Região.