Jorge Maurício, presidente da Câmara de Comércio do Barlavento (CCB) garantiu hoje em São Vicente que a informalidade na economia nacional está aumentar porque, entre outras coisas, os preços e os impostos “não são justos” e “se não há justiça fiscal, há a tendência de fuga, que não é benéfico”.
Jorge Maurício, que esteve reunido com José Maria Neves, presidente da República, mostrou-se preocupado com a “crescente informalidade” , tendo em conta o contexto de crise pandémica e os impactos de guerra na Europa, alguns dos assuntos abordados com o chefe de Estado.
“Falámos também um bocadinho da informalidade que tendencialmente está a crescer em Cabo Verde e que não é nada bom, porque quanto menos empresas e agentes económicos pagarem impostos, mais os outros terão de pagar”, disse, citado pela Inforpress.
Nesse contexto, apela a uma nova abordagem para um “ambiente de negócio mais fácil, mais justo”, pois, como realçou, muitos agentes económicos estão a seguir a via informal porque os preços e os impostos “não são justos” e “se não há justiça fiscal, há a tendência de fuga, que não é benéfico”.
Papel da banca
Essa fonte abordou ainda com JMN a questão do sistema bancário que deve ser um “agente promotor” da transformação da economia e da retoma da actividade económica e “amortecedor de situações difíceis como agora”.
Inquietações essas que, segundo a mesma fonte, foram bem acolhidas pelo Presidente, que percebe a linguagem por ter sido antigo primeiro-ministro e que poderá, “independentemente de ser da mesma cor política do Governo, a usar a sua influenciação para reunir todos os agentes”.
C/Inforpress
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