Dia 26 da guerra. Kiev rejeitou o Ultimato de Moscovo para render Mariupol. De acordo com as Autoridades Ucranianas, a Rendição da Cidade Portuária no Sul daquele País do Leste Europeu está “fora de questão”.
O prazo anunciado pela Rússia para o estabelecimento de Corredores Humanitários – lembra o portal pt.euronews.com -, que permitissem a Evacuação de Mariupol foi ultrapassado na madrugada desta segunda-feira, 21, e para Moscovo, “os 130 mil civis que são usados como Reféns” arriscam, agora, julgamento em Tribunal Militar.
O Ultimato tinha sido feito pela voz de Mikhail Mizintsev, director do Centro de Defesa Nacional Russo. “Apelamos às Forças Armadas da Ucrânia, aos Batalhões de Defesa Territorial e aos Mercenários Etrangeiros para pararem as Hostilidades. Baixem as Armas e utilizem os Corredores Humanitários acordados com a Ucrânia, para entrar nos Territórios Controlados por Kiev”, anunciara Mizintsev.
Apesar dos Apelos à Saída Voluntária, Lyudmyla Denisova, comissária para os Direitos Humanos na Ucrânia, acusa a Rússia de usar a Força para levar milhares de habitantes da Cidade contra sua vontade, para Território Russo.
Os Ataques contra civis, também, não abrandam. Em Kiev, o Bombardeamento a um alegado Centro Comercial provocou, pelo menos, seis mortes e na martirizada Mariupol desconhece-se, ainda, o número de vítimas provocadas pelo Ataque a uma Escola de Arte.
Acusações
Volodymyr Zelenskyy, Presidente da Ucrânia, acusou a Força Aérea Russa de estar por trás do Bombardeamento, revelando que “era aí que as pessoas se refugiavam, escondiam-se das Bombas e dos Ataques. Não era uma Posição Militar. Estavam lá cerca de 400 civis”.
De acordo com os Estados Unidos da América (EUA), os Ataques contra civis devem-se ao impasse verificado na Ofensiva Militar dos Russos.
Lloyd Austin, responsável pela Pasta da Defesa no Governo dos EUA, avisa, ainda, que caso seja usada alguma Arma Química ou Biológica, é de esperar uma “reação significativa, não só dos Estados Unidos, mas da Comunidade Global”.
O Discurso Norte-Americano endurece, na semana em que o Presidente Joe Biden vai à Europa, para discutir a Guerra na Ucrânia com os Líderes Europeus e com a NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte), que através de Jens Stoltenberg mostrou, uma vez mais, o Apoio à Ucrânia e garantiu estar pronta para defender os Aliados da Organização.
China nega que tenha enviado Armas à Rússia
O embaixador da China nos Estados Unidos garantiu, domingo, 20, que o seu País não enviou Armas à Rússia para uso na Ucrânia, mas recusou-se a descartar, definitivamente, a possibilidade de que Pequim o faça num futuro próximo.
“Há desinformações de que a China fornece Assistência Militar à Rússia. Nós as rechaçamos”, vinca.
Numa longa chamada telefónica, na sexta-feira, o Presidente Americano, Joe Biden, advertiu seu Homólogo Chinês, Xi Jinping, que haveria “consequências” para Pequim, caso fornecesse Apoio Material a Moscovo, na Guerra na Ucrânia.
“O que a China está fazendo é enviar alimentos, medicamentos, sacos de dormir e fórmula para bebés, não Armas ou Munições para qualquer das partes”, esclareceu o Representante Chinês.
Pequim tem evitado, até agora, criticar seu Aliado Russo pela Invasão da Ucrânia, apesar da insistência de Autoridades Norte-Americanas, Britânicas e outras nesse sentido.
Em suas Declarações, Qin Gang garantiu que seu País continua “promovendo as Negociações de Paz e pedindo um Cessar-Fogo Imediato.”
O Tipo de Condenação Pública da Rússia promovida por muitos no Ocidente “não ajuda”, disse ele. “Precisamos de razão. Precisamos de coragem. E precisamos de boa Diplomacia”, justificou.
O Ministério das Relações Exteriores da China defende que as Potências Ocidentais devem levar em conta as Preocupações de Segurança da Rússia.
Segundo Analistas, se Pequim ajudar Militarmente a Rússia, poderia transformar um Conflito Trans-Atlântico já explosivo, numa Disputa Mundial com o Ocidente contra a Segunda Maior Economia do Mundo, o que provocaria Turbulências nos Mercados Internacionais.
Lembrete
O Conflito na Ucrânia começou no passado dia 24 de Fevereiro, após o Presidente Russo, Vladimir Putin, autorizar a Entrada de Tropas naquele País do Leste Europeu.
A Invasão culminou com ataques por ar, mar e terra, com diversas Cidades bombardeadas, inclusive a Capital Kiev.
É “a Maior Operação Militar” dentro de um País Europeu, desde a Segunda Guerra Mundial, entre 1939 a 1945.
A Ofensiva Russa provocou Clamor Internacional, com Reuniões de Emergência realizadas e previstas em vários Países, e pronunciamentos de diversos Líderes espalhados pelo Mundo, condenando o Ataque Russo à Ucrânia.
Em razão da Invasão, países como EUA, Reino Unido e o Bloco da União Europeia anunciaram Sanções Económicas contra a Rússia.
A Invasão ocorreu dois dias após o Governo Russo reconhecer a Independência de dois Territórios Separatistas, no Leste da Ucrânia – as Províncias de Donetsk e Luhansk. Com os ataques, Putin pretende alcançar uma desmilitarização e a eliminação dos “Nazistas”.
Outros motivos de Putin pela Invasão na Ucrânia dão-se pela aproximação do País ao Ocidente, com a possibilidade de fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte – Aliança Militar Internacional -, e da União Europeia, além da ambição de expandir o Território Russo, para aumentar o Poder de Influência na Região.