PUB

Mundo

Guerra: Hoje é dia de Novas Negociações entre Ucrânia e Rússia

Décimo nono dia de Guerra. Esta segunda-feira, 14, Ucrânia e Rússia começam uma Nova Ronda de Negociações, para colocar fim à Invasão Russa.

No domingo – vinca o portal pt.euronews.com -, os negociadores da Rússia e da Ucrânica frisaram que houve avanços, não descartando a hipótese de estar para breve um acordo.
Enquanto a Paz não chega, milhões de Ucranianos tentam sair das zonas de maiores combates, uma vez que Moscovo continua com os Bombardeamentos.

Aliás, no domingo, uma Base Militar perto de Lviv, junto à Fronteira com a Polónia, foi atacada pelas Forças Russas, que a consideraram um “alvo legítimo”.

Opinião contrária tem o secretário de Estado Norte-Americano. Antony Blinken escreveu, no “Twitter”, que os Estados Unidos condenam o Ataque da Federação Russa ao Centro Internacional de Manutenção da Paz e Segurança, em Yavoriv, afirmando que “a brutalidade tem de parar”.

Segundo as Autoridades Ucranianas, pelo menos, 35 pessoas morreram e mais de cem ficaram feridas.
A Rússia tem divulgado vídeos, onde avisa que uma Coluna de Militares Russos se aproxima da Capital da Ucrânia: a Cidade de Kíev.

Combates prosseguem

As Forças Ucranianas têm noticiado um aumento dos Combates nos arredores de Kíev e dizem estar a preparar-se para “um Ataque Maciço à Cidade-Capital”.
Nas últimas horas, têm-se registados intensos Confrontos em vários subúrbios de Kíev. Um Edifício Residencial de Kiev foi atingido, na madrugada desta segunda-feira, por Mísseis, deixando, pelo menos, dois mortos e mais de uma dezena de feridos.

O Presidente Ucraniano,  Volodymyr Zelenskyy, pediu, novamente, à NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte), que estabeleça uma Zona de Exclusão Aérea sobre a Ucrânia.

Zelenskyy avisou que “é uma questão de tempo”, até que os Mísseis Russos comecem a cair em solo da Aliança Atlântica, reiterando que Rússia não respeita Corredores Humanitários.

Situação Humanitária “desesperante”

O Comité das Nações Unidas para os Direitos Humanos adverte que a Guerra movida pela Rússia contra a Ucrânia já fez perto de 600 mortos entre a População Civil.

Nas últimas horas, as Forças Russas fizeram Ataques no Oeste do País, nomeadamente, com um Ataque de Mísseis contra uma Base Militar, mas a Cidade mais martirizada está a ser Mariupol, Cidade Portuária no Mar de Azov, no Sudeste Ucraniano.

Por sua vez, a Cruz Vermelha diz que a Situação na Cidade “é desesperante”, com  centenas de milhares de pessoas a enfrentarem “falta extrema de comida, água e medicamentos”.
A Organização alerta, ainda, que os Bombardeamentos incessantes fizeram um grande número de vítimas e muitos cadáveres continuam soterrados nos escombros ou abandonados ao ar livre.

A versão da Rússia é que são as Forças Ucranianas a impedir os Civis de deixarem a Cidade.
“A Situação Humanitária mais difícil vive-se em Mariupol. Centenas de milhares de pessoas, incluindo estrangeiras, estão a ser retidas, à força, pelos Nacionalistas, sob ameaça física, para que parem qualquer tentativa de deixar a Cidade”, manifesta o Chefe do Comando Militar Russo, Mikhail Mizintzev.

Zelenskyy visita Hospital

O Presidente Volodymyr Zelenskyy faz um balanço da situação. “Já conseguimos transportar cerca de 125 mil pessoas para Zonas Seguras, através dos Corredores Humanitários. O foco, agora, é Mariupol. A nossa Coluna Humanitária está a duas horas da Cidade, a apenas 800 quilómetros. Estamos a fazer tudo para contrariar os Ocupantes, que não deixam passar sequer os Padres Ortodoxos, que acompanham esta entrega de comida, água e medicamentos. Há cem toneladas de bens de primeira necessidade que o Estado Ucraniano enviou aos seus cidadãos”, disse numa Comunicação, pelas Redes Sociais.

Domingo, 13, Zelenskyy visitou um Hospital Militar em Kíev, onde conversou com Militares feridos e distribuiu algumas Condecorações, num esforço para levantar a moral das Tropas.

Tanto o Exército como os Voluntários Civis da Ucrânia estão a dar à Ofensiva de Putin uma resposta que o Governo Russo não esperava.

Jornalista Norte-Americano morto

O Jornalista e Realizador Norte-Americano, Brent Renaud, foi morto a tiro – segundo testemunhos, recolhidos por pt.euronews.com  -, por Militares Russos, num “Check-Point” (Posto de Controlo), nos Arredores de Kíev, a Capital da Ucrânia.

Renaud, jornalista premiado, trabalhou para o “New York Times”, mas não estava na Ucrânia em missão para o Diário Nova-Iorquino. Era, também, autor de Documentários, e, quando foi morto, estava em Irpin, a recolher imagens de Refugiados para um Filme.
Segundo o Colega que o acompanhava, Juan Arredondo, os dois homens estavam dentro de um Carro, quando as Tropas abriram fogo.

Renaud morreu com um tiro no pescoço e o corpo foi deixado na Estrada.
A ONG Repórteres sem Fronteiras já pediu uma Investigação, para esclarecer as circunstâncias desta morte.
Arredondo foi igualmente baleado e transportado para um Hospital, na Capital Ucraniana. O Motorista que transportava os dois jornalistas terá também ficado ferido.

Lembrete

O Conflito na Ucrânia começou no passado dia 24 de Fevereiro, após o Presidente Russo, Vladimir Putin, autorizar a Entrada de Tropas naquele País do Leste Europeu.

A Invasão culminou com ataques por ar, mar e terra, com diversas Cidades bombardeadas, inclusive a Capital Kiev.

É “a Maior Operação Militar” dentro de um País Europeu, desde a Segunda Guerra Mundial, entre 1939 a 1945.
A Ofensiva Russa provocou Clamor Internacional, com Reuniões de Emergência realizadas e previstas em vários Países, e pronunciamentos de diversos Líderes espalhados pelo Mundo, condenando o Ataque Russo à Ucrânia.

Em razão da Invasão, países como EUA, Reino Unido e o Bloco da União Europeia anunciaram Sanções Económicas contra a Rússia.

A Invasão ocorreu dois dias após o Governo Russo reconhecer a Independência de dois Territórios Separatistas, no Leste da Ucrânia – as Províncias de Donetsk e Luhansk. Com os ataques, Putin pretende alcançar uma desmilitarização e a eliminação dos “Nazistas”.

Outros motivos de Putin pela Invasão na Ucrânia dão-se pela aproximação do País ao Ocidente, com a possibilidade de fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte – Aliança Militar Internacional -, e da União Europeia, além da ambição de expandir o Território Russo, para aumentar o Poder de Influência na Região.

PUB

PUB

PUB

To Top