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Relatório: Moçambique é o País que mais reduziu mortes por Terrorismo

A Província Moçambicana de Cabo Delgado tem sido aterrorizada, desde 2017, por Rebeldes Armados. Entretanto, o número de mortos por Terrorismo, em Moçambique, caiu 82 por cento (%), entre 2020 e 2021, para 93, a maior queda a Nível Mundial.

“O sucesso foi motivado por Medidas de Contra-Terrorismo bem-sucedidas, contra o Grupo Extremista Estado Islâmico, levadas a cabo pelas Forças Moçambicanas, apoiadas pelo Ruanda e pela Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC)”, escrevem os autores do Índice Global do Terrorismo – citados por  jn.pt.

O Relatório, divulgado pelo Instituto de Economia e Paz (IEP, na sigla em Inglês), sediado em Sydney (na Austrália), conclui que, apesar de um aumento de 17% no número de ataques no Mundo (cinco mil 226), o Terrorismo fez ,em 2021, menos 1,2% de vítimas mortais, num total de 7142 vidas perdidas.

O Instituto, que reúne dados sobre Incidentes de Terrorismo, mortos, feridos e reféns, refere que, em 2021, dois terços dos Países do Mundo não registaram qualquer Ataque Terrorista e 119 Países não registaram vítimas mortais do Terrorismo, o melhor resultado desde que começou a recolher estes números, em 2007.

Myanmar no (triste) comando

Enquanto Myanmar (antiga Birmânia) foi o País que registou o maior aumento de vítimas mortais, Moçambique – País Lusófono da África Oriental -, foi o que teve a maior queda, invertendo a tendência, após sete anos de aumentos consecutivos.

Em 2020, o número de mortos por Terrorismo (em Moçambique) tinha aumentado 48%, para 507, mas em 2021 diminuiu 82%, para 93, lembra o Relatório.

A queda no número de mortos foi provocada por uma redução significativa das mortes atribuídas a elementos ligados ao Grupo Extremista Estado Islâmico, responsável por sete ataques em 2021, contra 22 em 2020.

O número de vítimas mortais em Moçambique está, agora, no seu nível mais baixo, desde 2017 – conclui o Documento.
A Província Moçambicana de Cabo Delgado tem sido aterrorizada, desde 2017, por Rebeldes Armados, sendo alguns Ataques reclamados pelo Grupo Extremista Estado Islâmico.

Desde Julho, uma Ofensiva das Tropas Governamentais, com apoio do Ruanda a que se juntou depois a SADC, permitiu o Aumento da Segurança, recuperando várias zonas onde havia a presença dos Rebeldes, mas os Ataques continuam em zonas dispersas da Província e de Regiões vizinhas.

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