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Guerra na Europa: Rússia com dezenas de camiões militares  na periferia de Kiev

Sexto dia de Guerra. O ruído dos Ataques Russos, ouve-se, cada vez mais, na Capital Ucraniana. A este barulho junta-se ao ruído das sirenes, a soarem, novamente, em Kiev, onde foi relatado um Ataque na periferia da Cidade e Imagens de Satélite revelam a presença de uma Caravana Militar Russa com, aproximadamente, 65 quilómetros (Kms), a Noroeste de Kiev.

Em Kharkiv, a segunda maior Cidade da Ucrânia – – escreve pt.euronews.com -,  as famílias procuraram abrigos, devido aos fortes bombardeamentos. Foram divulgados vídeos que mostram que Edifícios Residenciais foram alvo de Ataque, que – segundo as Autoridades Ucranianas -, temem-se dezenas de mortes.

Por sua vez, as Autoridades Russas reiteram que não pretendem atingir civis, mas o procurador do Tribunal Penal Internacional (em Haia, na Holanda), quer abrir uma Investigação sobre possíveis Crimes de Guerra.

Repercussões

Desde o início da Ofensiva, o Exército Russo tem enfrentado uma forte Resistência Ucraniana. Cada vez mais Países condenam a Intervenção Militar de Vladimir Putin e sancionam, severamente, a Rússia, numa Estratégia de Isolamento do País.

A União Europeia (UE) anunciou medidas mais pesadas e acrescentou nomes de figuras próximas de Putin à sua Lista de Sanções, impostas na sequência da Invasão de 24 de Fevereiro.

O porta-voz do Presidente da Rússia, Dmitry Peskov, está na Lista, assim como vários Jornalistas, acusados de “propaganda contra a Ucrânia”, pela UE.

A Shell, a maior Empresa Petrolífera da Europa, seguiu o exemplo e cortou os seus Laços com a Gazprom da Rússia.

A Turquia – Aliada da Rússia – decidiu bloquear Navios Militares nos Estreitos do Bósforo e de Dardanelos, alegando que não pode abandonar as suas ligações com a Rússia ou com a Ucrânia e que pretende evitar uma Escalada da Guerra.

Crise Humanitária

De acordo com as Nações Unidas, que actualizaram os números esta segunda-feira, 28 de Fevereiro, são já mais de meio milhão os Ucranianos que fugiram do seu País, desde a Invasão Russa.

“(…) o número esperado de Ucranianos deslocados é superior a sete milhões (…) e, na pior das hipóteses, se esta Guerra de Agressão continuar, encontrar-se-ão em Situação de Necessidade Urgente de Assistência Humanitária”, alerta Janez Lenarcic, vincando que “a Situação está muito longe de estabilizar”.

Por via disso, a UE vai manter “uma Política de Porta Aberta”, que pode durar três anos, e já tomou uma Decisão Inédita: a de financiar os Esforços de Defesa Ucranianos.

Ademais, a EU vai, também, disponibilizar Fundos para apoiar os Países que estão na Linha da Frente da Crise de Refugiados.

A Polónia é o País que mais pessoas recebeu, nos últimos dias: quase 300 mil, seguida da Hungria, com mais de 84 mil.

Moldávia, Roménia e Eslováquia seguem-se nesta Lista de Países de Acolhimento de quem está em Fuga. Uma parte deles, algumas dezenas de milhares, já seguiu viagem para outros Países Europeus.
Para apoiar estas pessoas, estão a criar-se “Correntes Humanitárias”, em vários Estados, entre eles Portugal.

Protecção do Rublo

O Presidente Russo, Vladimir Putin – apota o portal odia.com.br -, reagiu, segunda-feira, contra as Sanções impostas pelo que chamou de “Império da Mentira” Ocidental, em resposta à Invasão à Ucrânia, e anunciou “medidas drásticas” para conter a queda do Rublo – a Moeda Nacional.

Segundo  Decreto publicado no Sítio Oficial do Kremlin, os residentes na Rússia ficarão proibidos de transferir dinheiro para o Exterior, a partir desta terça-feira, 1 de Março. Além dessa primeira Medida, os Exportadores Russos serão obrigados, a partir de hoje, a converter em Rublos 80 por cento (%) de sua Receita em Moeda Estrangeira, obtida desde 1 de Janeiro de 2022.

O Rublo caiu a mínimas históricas, esta terça-feira, 1, desde a Abertura das Negociações na Bolsa de Moscovo – a Capital da Rússia -, e fechou negociado a 94,6 por Dólar (Moeda Norte-Americvana), frente a 83,5 antes da Invasão da Ucrânia.

Para defender a Economia e a Moeda Nacional do impacto das Sanções Ocidentais, o Banco Central da Rússia anunciou, em Comunicado divulgado segunda-feira, que elevará sua Taxa Básica de Juros em 10,5 pontos percentuais, a 20%.

Estados Unidos, União Europeia e outros Países anunciaram que excluirão alguns Bancos Russos do Sistema Internacional de Pagamentos Bancários Swift e de qualquer Transação com o Banco Central da Rússia.

Também foram anunciadas Medidas de Represália Comerciais, como o fecho do Espaço Aéreo a Aviões Russos pela Europa.

Magnatas preocupados

Numa reacção rara, Magnatas Russos expressaram, publicamente, seu descontentamento.

“É uma Crise verdadeira e são necessários especialistas verdadeiros em Crises. Deve-se mudar absolutamente de Política Econômica e pôr fim a todo esse Capitalismo de Estado”, publicou no Aplicativo de Mensagens “Telegram”, Oleg Deripaska, multimilionário criador da gigante do alumínio Rusal.

Ele disse esperar do Governo “esclarecimentos e comentários claros sobre a Política Económica para os próximos três meses”.

Para Serguei Khestanov, assessor Macro-Económico da “Open Broker”, a Rússia ainda tem espaço. “Enquanto não houver  Sanções Reais às Exportações Russas, especialmente Petróleo e Gás, não haverá Catástrofe”, indica, embora “as pessoas, é claro, vão sentir” os efeitos.

Preocupados, vários Russos preferiram retirar suas Economias do Banco.

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