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Último dia da Cimeira UE-UA: Saúde e distribuição de Vacinas dominam debates

Imagem: Santiago Magazine

Chega ao fim, esta sexta-feira, 18, o segundo e último dia da VI Cimeira União Eurpeia–União Africana (UE-UA), em Bruxelas, que junta 40 chefes de Estado e de Governo do Continente Africano e os 27 Líderes Europeus. A questão da Saúde, a capacidade de produção e distribuição de Vacinas contra a  COVID-19, vai estar no centro das discussões.  

A questão da Saúde – avança jn.pt -, com enfoque na capacidade de distribuição e produção de Vacinas, vai dominar a ordem dos trabalhos no último dia da VI Cimeira UE-UA.

A União Europeia pretende ajudar a União Africana a atingir a meta de produção de 60 por cento (%) das Vacinas conta a COVID-19, que serão utilizadas no Continente até 2040 e quer distribuir perto de 400 milhões de doses de Vacinas em África, até ao fim do mês de Fevereiro.

Europeus e Africanos devem, ainda, abordar as temáticas da Migração, Educação e Desenvolvimento Sustentável, antes da adopção de uma Declaração-Conjunta. Esta Declaração pretende estabelecer as Bases de uma Nova Cooperação entre os dois Continentes, numa altura em que as necessidades dos Africanos são imensas. 

De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), África precisa de mais de 221 mil milhões de Euros, nos próximos três anos, para minimizar o Choque da Pandemia de  COVID-19. 

A UE promete 150 mil milhões de Euros, um montante ainda indicativo. que deverá incluir Investimentos nos Sectores Público e Privado.

Foco

Na quinta-feira – o primeiro dias da Cimeira -, os Chefes de Estado e de Governo falaram, principalmente, sobre o Financiamento do Crescimento, Alterações Climáticas e a Transição Digital ou mesmo Energética.

O Presidente Macky Sal (do Senegal), que assegura a Presidência rotativa da União Africana, advogou que o Continente Africano precisa de Infra-Estruturas, Centrais Eléctricas e Projectos de Gás, que permitam fazer chegar Energia aos mais de “600 milhões de Africanos, que vivem sem Electricidade”.

Durante a Cimeira do Clima, em Glasgow (na Escócia), 39 Países e Agências de Desenvolvimento prometeram parar o Financiamento de Projectos de  Combustíveis Fósseis.

A postura foi criticada pelos Países Africanos, que garantem que o Gás é mais limpo que os Combustíveis Fósseis e pode ter um papel impactante na Transição Energética do Continente.

O Presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, disse estar a aguardar “resultados concretos” desta Nova Parceria entre Europeus e Africanos, salientando que as Relações do passado “precisam de ser revitalizadas”.

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