O Departamento de Estado Norte-Americano ordenou – de acordo com jn.pt -, segunda-feira, 31 de Janeiro, que as famílias dos seus Funcionários na Embaixada Bielorrussa, deixassem aquele País, tendo em conta “a concentração perturbadora e invulgar das Forças Militares Russas, na Fronteira com a Ucrânia”.
O Governo dos EUA (Estados Unidos da América) também aconselhou os seus Cidadãos a não viajarem para a Bielorrússia, um dos principais Aliados da Rússia na Região.
“Os cidadãos dos EUA em ou a considerar viajar para a Bielorrússia devem estar conscientes de que a situação é imprevisível e que as Tensões na Região são muito elevadas”, refere o Departamento de Estado.
Rússia reafirma que não quer Guerra
Nos últimos dias, a Rússia tem insistido que não tem qualquer intenção de invadir a Ucrânia, embora continue a realizar Exercícios na Fronteira e na Bielorrússia, envolvendo dezenas de milhares de Tropas, enquanto acusa o Ocidente de agitar o Sentimento Militarista, com fornecimentos de armas.
O Governo de Joe Biden já recebeu uma Resposta Escrita à Carta que enviou a Moscovo, na semana passada, para abordar a Situação na Ucrânia.
O porta-voz do Departamento de Estado, que não revelou o conteúdo da Carta, acrescentou que os EUA continuam “totalmente” empenhados no Diálogo, para resolver estas questões, ao mesmo tempo que continuam a consultar, de perto, os Aliados e Parceiros, incluindo a Ucrânia.
Na semana passada, Washington e a NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte) responderam, por escrito, às exigências da Rússia, em termos de Garantias de Segurança para desanuviar as Tensões sobre a Ucrânia, em respostas que Moscovo descreveu como “bastante confusas”.
As Garantias de Segurança da Rússia incluem uma paragem na Expansão da NATO, particularmente na Ucrânia e Geórgia, o fim de toda a Cooperação Militar com as Antigas Repúblicas Soviéticas e a Retirada das Tropas e Armas da NATO para as suas posições anteriores a 1997.
Esta terça-feira, 1 de Fevereiro, o secretário de Estado, Antony Blinken, deverá falar, por telefone, com o seu Homólogo Russo, Sergey Lavrov.
A Casa Branca acredita que existe possibilidade de a Rússia invadir a Ucrânia em Fevereiro, embora o Governo Ucraniano tenha minimizado este aviso, insistindo que não vê a situação a agravar-se, para além do que já foi visto anteriormente.