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Política

“Pensar São Vicente-2035”: participantes e organizadores satisfeitos

Os participantes e os organizadores fazem uma avaliação positiva do fórum Pensar São Vicente-2035, que decorreu entre os dias 19 e 21 deste mês. Concluído o fórum garantem arregaçar as mangas, a partir de agora, para que tudo não passe de conversa.

O encerramento do evento aconteceu na noite de sexta-feira, 21, e o foi presidido pelo vice-primeiro ministro que defendeu a continuidade do fórum, sugerindo que se poderá, por via digital, “criar uma plataforma para que este debate continue, para que as ideias possam germinar, crescer e desenvolver”.

Durante o segundo dia do fórum, principalmente, foram debatidos vários temas, apresentados e discutidos projetos destinados a alavancar a economia de São Vicente, mas também das restantes ilhas da região norte do arquipélago nas mais diversas áreas e setores. Aliás, autarcas de todas as ilhas estiveram presentes não só para prestigiar o encontro, mas também inspirar-se no modelo para iniciativas semelhantes nas próprias ilhas.

Olavo Correia realçou no seu discurso que ficou claro que há “uma visão conjunta que é fazer de São Vicente o epicentro da economia azul em Cabo Verde, o epicentro das indústrias criativas ancorada no turismo, na economia digital e no capital humano mas para lá chegar há que haver a planificação e o desenvolvimento”.

Segundo o governante, o fórum surgiu e aconteceu no momento certo, trouxe contributos importantes para o planeamento estratégico de São Vicente e de Cabo Verde, e, assim sendo, prontificou-se a analisar com cuidado “todos os contributos, todas as propostas para que em possam em conjunto não apenas pensar, mas também fazer acontecer”.

O presidente da Câmara Municipal de São Vicente, Augusto Neves, considerou, por sua vez, o evento “um sucesso” e a prova que é possível “tudo aquilo que quisermos, em qualquer ponto do arquipélago”.

A presidente da Assembleia Municipal assegurou que os objetivos foram atingidos e que por isso resta colocar as ideias adotadas em prática. Dora Pires disse esperar que, em 2035, São Vicente terá “uma economia pujante, uma sociedade onde todos têm a sua vez e a sua voz”.

O também vereador Albertino Graça, eleito pelo PAICV e um dos mentores do fórum, defendeu à imprensa a necessidade de um pacto entre os partidos políticos quanto aos aspetos técnicos que se colocam ao desenvolvimento de São Vicente. A seu ver, o desenvolvimento da ilha deve ser algo que deve ir além das “ideologias” de cada força política, porquanto o importante é São Vicente e a sua população.

O presidente do Núcleo Dinamizador dos Reformados do BCA, Manuel da Conceição, enquanto cidadão e participante do evento, fez uma avaliação positiva quanto aos temas abordados, mas espera que este fórum não seja mais um, como tem sido habitual em Cabo Verde.

“Há muito tempo que temos vindo a fazer fóruns que não passam do papel, por isso desta vez este venha a ser diferente”, concluiu.

 Louisene Lima (Estagiária)

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