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Política

Hub aéreo no Sal continua a ter pernas para andar – Governo

O ministro do Turismo e Transportes, Carlos Santos, garantiu, esta terça-feira, que o Hub Aéreo do Sal “não desapareceu” e que continua a ser um projecto com pernas para andar, apesar da concentração, no momento, da base da TACV na Praia.

Segundo o governante, a constituição da zona económica especial da ilha do Sal é um dos desígnios que está inscrito no programa do Governo para esta legislatura, o que significa que o executivo estará atento para fazer com que a companhia Cabo Verde Airlines vá se readaptando ao mercado.

“Portanto, o hub do Sal não desaparece, nós estamos simplesmente a fazer um compasso de espera para poder voltar a pôr a companhia a fazer as operações consoante o mercado assim se comportar”, reiterou, em entrevista à Inforpress.

Mesmo com a possível reativação do Hub Aéreo na ilha, o ministro não dá garantias da transferência da base da TACV para o Sal, explicando ser uma decisão operacional e referenciando que, em 2019, o panorama era completamente diferente, com uma procura de transportes “muito pujante”, a nível dos transportes internacionais.

“O que estamos a querer dizer é que o hub do Sal é um projecto que está inscrito no programa do Governo para se montar nesta legislatura. Significa que o Governo não vai deixar cair o hub do Sal, ou seja, a zona económica especial da ilha do Sal”, enfatizou.

Se até 2024 o mercado ainda se mostrar insuficiente, prosseguiu, o país terá que manter o compasso de espera até lá chegar.

Abalado pela pandemia

Carlos Santos disse ainda que, actualmente, não faria sentido que a TACV continuasse a apostar num mercado de redistribuição de pessoas, passageiros e cargas, a partir da ilha do Sal, tendo em conta toda a crise despoletada a nível mundial pela pandemia da covid-19.

“O mercado retraiu, hoje temos uma série de limitações no que diz respeito à entrada e o acesso aos diferentes países, o que limita as pessoas nas viagens, estamos a falar de limitações como risco, mas nessa primeira fase a TACV deverá entrar para esses mercados, ligar a Cidade da Praia, São Vicente, ilha do Sal e depois Lisboa”, referiu.

Reiterou, entretanto, que ao longo do ano 2022/2023, à medida que o mercado se for recompondo, a TACV deverá refazer e rever o seu posicionamento para voltar a olhar para o Hub do Sal.

C/ Inforpress

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