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Sociedade

Dia Nacional do Jornalista: AJOC pede combate ao assédio laboral

O presidente da Associação Sindical dos Jornalistas de Cabo Verde (AJOC) defendeu hoje, na Praia, o  combate ao assédio laboral.

Geremias Furtado falava à Inforpress no âmbito do Dia Nacional dos Jornalistas, que se assinala hoje. Falou da necessidade de o Governo reconhecer a importância desta classe, que, segundo o mesmo, passa por garantir “melhores condições” de trabalho.

“Como já tinha dito em comunicações anteriores é preciso uma atenção a questões que possam configurar actos de ataques. Não estou a falar de ataques físicos, mas sim das situações que acabam, de certa forma, infligindo, afectando emocionalmente os jornalistas”, frisou o sindicalista.

De entre estas situações, Geremias Furtado apontou o assédio laboral e falta de condições de trabalho, nomeadamente nos órgãos privados.

Por isso, a mensagem da AJOC vai no sentido de que o Governo e os outros actores “reconheçam o papel importante” que o jornalista tem na sociedade, na própria afirmação da democracia cabo-verdiana e liberdade de imprensa.

Segundo a mesma fonte, tem sido “notório” e é “bem visível” a situação precária por que passam muitos jornalistas que estão a laborar com problemas de saúde, tendo especificado que já há uns a andar com auxílio de uma bengala, mas têm de ir trabalhar porque ainda não chegou a idade da reforma.

A AJOC, conforme elucidou, tentou reunir-se com os partidos políticos para ver se  estes levavam o dossiê ao parlamento, mas “infelizmente” apenas uma força política aceitou a reunião, daí que, reforçou, cabe agora ao Governo.

O sindicalista fez ainda referência a situações pendentes, como é o caso do concurso para a escolha da direcção de informação da Televisão de Cabo Verde (TCV), que ainda não foi resolvida e a aprovação do PCCS da Agência Cabo-verdiana de Notícias – Inforpress.

C/ Inforpress

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