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Tensão na Ucrânia: Biden oferece  “Via Diplomática” a Putin

O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, vai oferecer ao seu contraparte Russo, Vladimir Putin, “uma Via Diplomática”, para tentar resolver a tensão sobre a Ucrânia, durante a conversa, por telefone, que os dois terão, esta quinta-feira, 30.

Biden e Putin falarão por telefone, “para discutir várias questões, incluindo os próximos compromissos diplomáticos com a Rússia”, conforme dá conta o dia.com.br.
Biden, que falará com Putin de sua Casa, em Delaware, dirá disposto a empreender “uma Via Diplomática”, mas os Estados Unidos, que seguem “profundamente preocupados” com a presença de Tropas Russas na Fronteira com a Ucrânia, também estão “preparados para responder”, em caso de invasão, afirmou um alto funcionário da Casa Branca.

Washington “gostaria que as Tropas voltassem às suas áreas de treinamento habituais”.

O telefonema entre Biden e Putin acontece duas semanas antes das negociações entre os dois Países, marcadas para 10 de Janeiro, sobre os Tratados de controlo de Armas Nucleares e a Situação na Fronteira Russo-Ucraniana, onde o Ocidente acusa Moscovo de concentrar Tropas para um possível ataque.

O Governo Biden continua realizando “ampla Diplomacia com os aliados e Parceiros Europeus, consultando e coordenando uma abordagem comum em resposta à Concentração Militar da Rússia, na Fronteira com a Ucrânia.

Na quarta-feira, o secretário de Estado Norte-Americano, Antony Blinken, reuniu-se com o Presidente Ucraniano, Volodimir Zelenski. O chefe da Diplomacia dos EUA “reiterou o apoio inabalável dos Estados Unidos à Independência, Soberania e Integridade Territorial da Ucrânia, em face do Reforço Militar da Rússia”.

Blinken e Zelenski falaram dos esforços para “resolver, pacificamente, o Conflito no Leste da Ucrânia e os próximos contactos diplomáticos com a Rússia”.

Rússia descarta concessões

Esta será a segunda conversa telefónica entre as duas lideranças, em menos de um mês. No começo de Dezembro, Joe Biden ameaçou Vladimir Putin com sanções “como nunca viu”, caso atacasse a Ucrânia.

A Rússia afirma ter agido em resposta ao que considera uma hostilidade do Ocidente e, recentemente, apresentou dois projectos de um Tratado para impedir a expansão da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e encerrar as actividades militares das Potências Ocidentais, perto das Fronteiras Russas.

Acima de tudo, quer evitar que a Ucrânia se torne membro da Aliança Atlântica.

A negociação de 10 de Janeiro é tensa. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, descartou “concessões”, desde o início, e os Estados Unidos já haviam alertado que alguns pedidos Russos eram “inaceitáveis”.

Essas negociações bilaterais precederão uma Reunião marcada para 12 de Janeiro entre a Rússia e a OTAN. Ela é seguida de outra, no dia seguinte, entre Moscovo e a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), da qual os Estados Unidos fazem parte.

Em 2014, a Rússia anexou parte do Território Ucraniano – a Península da Crimeia -, manobra pelo qual foi alvo de sanções.

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