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Repórteres Sem Fronteiras revela: 46 jornalistas (já) mortos e 488 detidos

Nunca houve tantos jornalistas detidos, em todo o Mundo: 488. É o maior número desde 1985, ano em que a Repórteres Sem Fronteiras (RSF) foi criada e começou a acompanhar as detenções dos profissionais dos Meios de Comunicação.

Este aumento excepcional – avança a RSF, citada pelo pt.euronews.com -, de perto de 20 por cento (%) num ano, “deve-se principalmente a três países”, nomeadamente: Birmânia, Bielorrússia e China, cuja Lei de Segurança Nacional, imposta em 2020 a Hong Kong, levou a um forte aumento do número de jornalistas detidos nesse território.

Em contraponto, em 2021, já morreram 46 jornalistas. Porém, é o número mais baixo dos últimos 20 anos. “Esta tendência descendente, que se tornou mais pronunciada desde 2016, pode ser explicada, em particular, pela evolução dos conflitos regionais (Síria, Iraque e Iémen) e a estabilização das frentes, após os anos particularmente mortíferos de 2012 e 2016”, analisa a RSF.

Enquanto os homens ainda representam a maioria dos jornalistas presos em todo o Mundo (87,7%), a Bielorrússia é o País que prendeu mais mulheres jornalistas (17) do que homens (15).

Os cinco Países com o maior número de jornalistas detidos, até 1 de Dezembro, são a China (127), Birmânia (53), Vietname (43), Bielorrússia (32) e Arábia Saudita (31).

A maioria destas mortes são assassinatos: “65% dos mortos são deliberadamente visados e eliminados”, denuncia a RSF.

O México e o Afeganistão continuam a ser os dois países mais perigosos para os jornalistas.

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