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Política

Caso Eliane: Autópsia deve ser realizada entre hoje e amanhã – Ministra da Justiça  

O assassinato de Elaine, 13 anos, no Sal, foi lamentado pela ministra da justiça, Joana Rosa, que pediu união do país à volta da problemática da violação contra adultos e crianças e avançou que a autópsia deverá ser realizada entre hoje e amanhã.

“Nós, enquanto Ministério da Justiça, desde a notícia do desaparecimento, a Polícia Judiciária entrou no terreno, na investigação, fez-se a localização do corpo da vítima e está-se a investigar a situação. Nós vamos aguardar a autópsia que vai ser realizada amanhã (sábado) ou depois de amanhã e em função disso a PJ terá todos os elementos para intensificar a investigação para descobrir o dito criminoso”, avançou Joana Rosa ontem aos jornalistas, durante a Gala dos Direitos Humanos.

Para a governante, a sociedade cabo-verdiana precisa fazer uma reflexão à volta desta problemática, no país.

“Aconteceu no passado e continua a acontecer”, disse, sublinhando que todos têm a obrigação de tudo fazer para debater esta situação.

Referiu que são crianças que precisam de protecção dos pais e da sociedade, considerando que, de certa forma, estes violadores/criminosos tentam desestabilizar a família, causando constrangimento e indignação social.

Governo trabalha programas de prevenção 

Joana Rosa avançou que o Governo está a trabalhar programas e projectos de sensibilização, direccionados para a prevenção e que já se trabalhou na repressão com a alteração recentemente da moldura penal para crimes sexuais e criação de outros tipos penais, para dar guarida a situações várias que vêm acontecendo nesta sociedade e que precisam ser combatidas.

A ministra afirmou que o Governo vai reforçar a questão da criminalidade, e anunciou que se está a trabalhar vários projectos, envolvendo a sociedade civil, as ONG e as igrejas, bem como a reformulação do Plano de Reinserção Social, visando reduzir reincidências criminais e criminalidade.

Ainda assim, considerou necessário reforçar a prevenção, sobretudo das entidades policiais, mas também de cada cidadão ter a sua participação neste “desígnio nacional”.

C/Inforpress 

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