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Política

Ano de 2022 vai ser um dos anos “mais desafiantes na história de Cabo Verde” – Olavo Correia

Olavo Correia, vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, disse hoje, na Praia, que 2022 vai ser um dos “mais desafiantes na história de Cabo Verde”, ainda que a campanha de vacinação seja um sucesso e se consiga manter o nível dos serviços sociais.

“Não temos tempo a perder, temos de fazer mais, melhor e mais depressa e é isto que também esperamos das Nações Unidas e de todos os nossos parceiros”, disse, na abertura da reunião do Comité de Pilotagem do One UN em Cabo Verde..

Para o governante, enquanto estado insular em desenvolvimento, deve “alavancar novas parcerias”, nomeadamente sul-sul e parcerias público-privadas, para desenvolver “soluções inovadoras e criativas com acesso às tecnologias e ao financiamento”.

“A nossa acção conjunta deve contribuir para, até 2026, erradicarmos a pobreza extrema em Cabo Verde e reduzir as desigualdades sociais”, afirmou.

Para Olavo Correia, a reunião de hoje é um momento “importante e decisivo”, porque permite analisar o sucesso e, também, os desafios do trabalho em conjunto, à luz das prioridades de Cabo Verde para respostas à pandemia de covid-19.

O vice-primeiro-ministro revelou que no próximo ano o serviço da dívida do País será de cerca de 24 milhões de contos, “o equivalente a cerca de 56% (por cento) das receitas totais”.

Segundo ele, esta situação reduz consideravelmente o espaço fiscal para investimentos no desenvolvimento do capital humano, que é o “principal acelerador do desenvolvimento sustentável em Cabo Verde”.

“O serviço da dívida pública poderá ser desafiador, mas poderá também ter um impacto desacelerador no desenvolvimento sustentável de Cabo Verde”, indicou, acrescentando que desta forma o Governo conta com parceria técnica de alto nível das Nações Unidas e de outros parceiros do desenvolvimento.

Por sua vez, a coordenadora do Sistemas das Nações Unidas em Cabo Verde, Ana Graça, destacou o papel que a organização que representa vem tendo no desenvolvimento do arquipélago, desde 1975, ano em que o país ascendeu à sua independência nacional, a esta parte.

“Tudo o que vai ser aqui apresentado é fruto do trabalho conjunto, porque as Nações Unidas trabalham através dos sistemas nacionais”, enfatizou a diplomata, considerando que o ano de 2021, à semelhança do que foi 2020, foi “difícil e de resposta à pandemia de covid-19”, o que tem exigido muito de todos.

Esta reunião visa apresentar os principais resultados da implementação do Plano de Trabalho Conjunto, assinado entre o Governo de Cabo Verde e o Sistema das Nações Unidas.

c/ Inforpress

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