Os trabalhadores do saneamento, em Porto Novo, Santo Antão, pedem melhoria salarial e nas condições de trabalho e solicitam a inscrição no sistema de Previdência Social.
O salário de 9.200 escudos, inferior a um salário mínimo, e sem recurso ao sistema de Previdência Social continua a indignar os trabalhadores do saneamento em Porto Novo.
Muitos destes trabalhadores, abordados pela Inforpress, e que dizem estar ligados já há 20 e 30 anos aos serviços de saneamento da Câmara Municipal do Porto Novo, pedem mais dignidade nesse trabalho e reconhecimento salarial por parte da autarquia.
Outros trabalhadores da edilidade, que trabalham na venda de água nos fontanários dizem usufruir um salário de seis mil escudos mensais.
São trabalhadores que prestam menos de oito horas de trabalho diariamente e, por isso, recebem “uma remuneração mínima”, sem direito à previdência social, segundo uma fonte da Inforpress nos serviços autônomos de água e saneamento.
Entretanto, através de uma nota publicada nas redes sociais, a edilidade porto-novense diz estar a fazer “um esforço para valorizar todos os trabalhadores do saneamento, com vista à melhoria da qualidade de vida dos mesmos”.