Um grupo de médicos, liderado pelo antigo Bastonário Júlio Barros Andrade, alega falta de transparência no processo e promete impugnar a reeleição do médico Danielson Veiga para o cargo de Bastonário da Ordem dos Médicos, realizada ontem, 28, em assembleia-geral.
Em declarações à RCV, Júlio Barros Andrade afirmou que o processo está “ferido de ilegalidade” por “violar o regulamento eleitoral”, publicado no Boletim Oficial desde 2015, e que aponta, de entre outros aspetos, que as eleições devem ser convocadas com dois meses de antecedência.
“A eleição foi convocada no dia 2 de novembro para dia 28 de novembro. O nosso dia de eleições está fixado no regulamento eleitoral, que é no último sábado de novembro do último ano de mandato para ser de forma mais transparente possível. Foi realizada num domingo e as listas que devem ser apresentadas um mês antes, nem sequer foram afixadas na sede da Ordem dos Médicos”, apontou.
Júlio Barros Andrade disse que apesar de não ter pretensão de concorrer ao cargo vai desencadear o processo de impugnação, por considerar que o processo deve ser transparente e realizado de forma que permita que outros profissionais possam ter a possibilidade de concorrer à liderança da Ordem.
Danielson Veiga liderou uma lista única que mereceu o voto da maioria dos 199 médicos presentes na assembleia-geral, de um total de 429 inscritos
Assim sendo Veiga vai continuar a presidir o Conselho Diretivo da Ordem, com Benvindo Semedo, enquanto representante do Conselho Regional de Sotavento, e Jacqueline Cid, do Conselho Regional do Barlavento.
C/Inforpress