A Feira de Artesanato e Design, URDI, está de regresso ao formato original, totalmente presencial na Praça Amílcar Cabral, em Mindelo, sob o lema “Imaginar Futuros”.
Nesta, que é a sexta edição do certame, a organização desafia os fazedores de arte e designe de todos os municípios do país, a refletirem sobre o papel do setor na criação de ferramentas que conectem o passado e o presente, servindo, consequentemente, de guia nesses possíveis futuros.
“Cada edição é uma novidade e este ano estamos a trabalhar sob e temática «imaginar futuros». Toda a programação e a curadoria segue à volta desta temática, sem esquecer que os passos que adotamos hoje serão levados às gerações futuras e temos essa responsabilidade enquanto geração do presente”, disse Irlando Ferreira, diretor do Centro Nacional de Artesanato e Design (CNAD).
Segundo aquele responsável a URDI não tem um foco exclusivamente na criatividade e do designe. O certame procura, igualmente, trazer temáticas atreladas à volta dos negócios do artesanato e do designe, como a literacia financeira dos artesãos, a contração de créditos, fazer pagamentos e a prevenção de fraudes, para que o setor seja cada vez mais sustentável.
“Não é só a criatividade, há também um negócio que gira à volta desse setor. Neste sentido é bom que os artesãos e os designers estejam o melhor preparados possível para saberem programar o seu trabalho, vender, e que há a possibilidade de créditos que facilitam a suas profissões”.
Desde 2019 o CNAD criou o Fundo de Apoio ao Desenvolvimento da Arte, Artesanato e Design, FADART, em parceria com um dos bancos da praça, que disponibiliza aos criadores um montante até 1000 contos, para o apoio ao desenvolvimento da arte.
A partir de hoje, até ao dia 28 deste mês, um total de 161 artesãos e designer, de todos os municípios do país, marcam presença na URDI’21.
C/RCV