A seleção cabo-verdiana de basquetebol, sénior masculina, viaja esta quinta-feira, 18, para cidade de Benguela, em Angola, onde disputa entre os dias 26 e 28 de novembro a primeira jornada da fase de qualificação para o Mundial 2023.
Dois meses após Cabo Verde ter alcançado o quarto lugar no campeonato africano de basquetebol (AfroBasket’21), que decorreu em Kigali, no Ruanda, a seleção nacional aponta agora as baterias para a qualificação africana para o Campeonato do Mundo de 2023, que arranca já em novembro.
Recorde-se que é a primeira vez que Cabo Verde disputa o acesso ao mundial de basquetebol.
Os “Tubarões Martelo” estão inseridos no “Grupo A”, onde defrontam as seleções da Nigéria, do Uganda e do Mali nos dias 26, 27 e 28, em Benguela.
Mas antes, o combinado nacional fará um estágio de cerca de uma semana, a partir de amanhã, em Luanda. Já os jogos da segunda mão da qualificação serão em julho do próximo ano.
Edy Tavares, como já se sabia há muito, é um dos grandes ausentes da lista de convocados do selecionador, Emanuel Trovoada, por estar a disputar neste momento a Euroliga, pelo Real Madrid.
Lista de convocados:
Bases: Hugo Correia e Silva, Jeff Xavier, Xane da Rosa;
Extremos: Anderson Gomes, Ivan Almeida, Joel Almeida, Fidel Mendonça (c), Luís Teixeira “Jason”;
Postes: Keven Gomes, Keneti “Michel” Gomes, Aiton Marques, Amarilson Lopes.
“Vai ser emocionante estar em Benguela” – Mané Trovoada
Cabo Verde irá disputar os jogos da primeira mão em Benguela, a cidade de onde é natural Mané Trovoada. Por isso, vai ser um regresso especial à casa.
“Para mim, vai ser emocionante. Sei o carinho e o respeito que a minha cidade tem por mim, mas também sei que sou um profissional. Lembro-me que liderei um projeto do Sporting de Benguela, meu clube de formação. Há quase três anos que estive em Angola, e, rever toda aquela gente, a família, vai ser muito bom. Provavelmente, vamos estar a jogar em casa, e estando lá um filho da cidade penso que vai ser fantástico. Quero que os jogadores desfrutem”, destacou o selecionador entrevista à RCV.
C/RCV
Por A Nação