O Governo dos Estados Unidos da América, presidido por Joe Biden, mantém inalterada a agressividade política contra a República de Cuba, através de medidas promulgadas pelo anterior Governo de Donald Trump. A denuncia é da Embaixada de Cuba em Cabo Verde, que dirige uma mensagem de esperança e resistência à comunidade cubana residente em Cabo Verde.
“A Embaixada da República de Cuba em Cabo Verde informa a opinião pública nacional cabo-verdiana, especialmente a comunidade cubana residente e os amigos cabo-verdianos formados em Cuba, que o governo dos Estados Unidos, presidido por Joe Biden, mantém inalterável a agressividade política para com a Revolução Cubana e a família cubana”, alega a embaixada, em comunicado enviado a esta redação.
A base desta “agressividade política”, recorda essa representação diplomática, são as 243 medidas promulgadas pelo anterior governo republicano de Donald Trump, para intensificar o bloqueio económico, comercial e financeiro imposto a Cuba há quase 60 anos.
“Em meio a um complexo cenário económico-social de nosso país, gerado pelo bloqueio e pelos efeitos da pandemia da covid-19, o governo dos Estados Unidos assessorou, financiou e instigou grupos violentos que buscam a desordem e a indisciplina social, como parte da guerra não convencional que o governo dos EUA tem aplicado em outros países”, acusa.
Segundo a mesma nota, o governo dos Estados Unidos estaria a preparar o terreno para uma desestabilização interna em Cuba, o que, no seu entender, viola o que estabelece a ordem constitucional no país.
O mesmo desvaloriza o pretexto da intervenção humanitária, que considera uma violação do Direito Internacional e da Carta das Nações Unidas.
“O Governo revolucionário junto com o povo cubano continuará lutando para preservar a paz e a segurança dos cidadãos, e continuará a ajudar os povos irmãos em todo o mundo, especialmente com a assistência médica em defesa do que é mais precioso que é o direito à vida”, assegura.
A embaixada cita ainda o Presidente da República e Primeiro Secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba (PCC), Miguel Díaz-Canel Bermúdez, segundo o qual o país não vai abrir mão da sua soberania e independência.