O primeiro-ministro realçou hoje a importância da segurança assegurada por instituições como as Forças Armadas e prometeu estabilizar os atrasos na implementação do Estatuto de Carreira Militar.
Ulisses Correia e Silva fez essas considerações à imprensa após participar no desfile militar realizado em comemoração do Dia da Defesa Nacional, que se assinala hoje, e que teve lugar na Avenida Amílcar Cabral, no Platô.
“Partilhamos esta data precisamente para que os cidadãos sintam que fazem parte e que é importante celebrar dias como este”, disse, assumindo os problemas surgidos nas Forças Armadas devido a implementação, em 2019, do Estatuto de Carreira Militar, com implicações a nível monetário, e que devido a crise económica, provocada pela covid-19, não foi possível o cumprimento de todas as normas previstas.
“Compromissos são compromissos e estou em crer que assim que a situação se estabilizar iremos recuperar os atrasos relativamente à carreira, nomeadamente, remuneratória dos militares”, assumiu.
Questionado sobre a sua participação no COP26, o primeiro-ministro avançou que o encontro deu “sinais claros” de que o momento é de “acção climática”, para se evitar deterioração de condições que podem colocar todo o planeta em perigo no futuro.
“Países como Estados Unidos da América regressaram e isso foi um bom sinal, mas os discursos de compromissos de outros países indicaram que o caminho é seguir em frente”, concretizou o primeiro-ministro.
Ainda segundo Ulisses Correia e Silva, os países pequenos estados insulares, onde existem ilhas em iminência de desaparecer se o aquecimento global e elevação do nível do mar continuar, são “os mais prejudicados” pelas alterações climáticas.
Países como Cabo Verde, realçou, têm sofrido efeitos com a seca “cada vez mais severa e prolongada”, e situações como estas, segundo disse, levam a que haja esforços globais para que esta e próximas gerações tenham um planeta “habitável e com qualidade”.
C/ Inforpress