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Mundo

Afeganistão com “pior Crise Humanitária do Mundo

As agências da ONU (Organização das Nações unidas) apelidam-na de de “pior Crise Humanitária do Mundo”. Um novo Relatório estima que, no Afeganistão, aproximadamente, 23 milhões de pessoas não terão alimentos suficientes para atravessar este Inverno.

Poucas coisas permaneceram inalteradas naquele País da Ásia, ao longo dos anos – escrevept.euronews.com -, como o preço do pão. Ao longo de Décadas de Guerra e da presença de Tropas Estrangeiras, um pão sempre custou 10 afegane, o equivalente a 10 cêntimos do Euro. A Comissão dos Talibãs para a Economia emitiu um Decreto, que afirma que aumentar o preço do pão é crime.

O regresso dos Talibãs ao Poder, em Agosto passado, mergulhou o Afeganistão numa Crise Económica sem precedentes. O País deixou de contar com oito mil milhões de Euros por ano, em Ajuda Externa e com 7,8 mil milhões de Euros em Reservas no Estrangeiro, a maior parte retida nos Estados Unidos da América.

Em consequência, os Talibãs não puderam pagar salários, nem importar bens essenciais. O FMI (Fundo Monetário Internacional) estima que o PIB (Produto Interno Bruto) do País poderá contrair 30 por cento (%) nos próximos meses e a ONU estima que milhões de pessoas poderão passar fome.

Com a aproximação do Inverno, há pouca esperança que as coisas melhorem, em breve, no Afeganistão. Ao mesmo tempo, os Talibãs parecem não ter um Plano Concreto para enfrentar esta Crise. A Comunidade Internacional está a voltar atenções para outro lado: os Projectos de Ajuda são financiados em apenas um terço.

Tendo permitido o regresso dos Talibãs ao Poder, alguns Países Ocidentais parecem, agora, dispostos a assistir ao colapso da Economia do Afeganistão, apesar dos compromissos assumidos.

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