A Biblioteca Nacional organiza, de hoje, até 15 de novembro, em Mindelo mais uma edição da Feira do Livro, onde serão expostas mais de duas mil obras, a maioria de autores cabo-verdianos.
Conforme avançou a presidente da Biblioteca Nacional, Matilde Santos, o evento insere-se nas comemorações do Dia Nacional da Cultura e das Comunidades, mas, no próprio Festival Internacional de Teatro do Mindelo (Mindelact), que arranca hoje, para associar o teatro à literatura.
“Temos mais de dois mil títulos de áreas distintas, desde a literatura infanto-juvenil, livros técnicos e obras específicas da literatura cabo-verdiana, com a finalidade de promover o livro e os autores cabo-verdianos de uma forma geral”, sustentou, lembrando que o foco da Biblioteca Nacional tem sido de promover, principalmente, os autores cabo-verdianos, mas também da CPLP.
Matilde Santos reiterou a preocupação da Biblioteca Nacional e do Ministério da Cultura em fazer chegar aos leitores “grandes obras a preços acessíveis”, daí estar a instituição a ter o cuidado de registar as obras mais procuradas em Cabo Verde, algumas delas neste momento a serem reeditadas.
“Neste sentido, estamos a reeditar os clássicos cabo-verdianos, juntamente com outras obras de autores cabo-verdianos que se encontram esgotadas”, sublinhou, adiantando que as reedições são também através de parcerias com outras entidades para minimizar os custos.
Como exemplo, Matilde Santos apontou “Noite de Vento”, de António Aurélio Gonçalves, apresentado quinta-feira, 04, no Mindelo, “Famintos”, de Luís Romano, e obras de Eugénio Tavares.
Assegurou estar na gráfica obras como “Chiquinho”, de Baltazar Lopes e “Chuva Braba”, de Manuel Lopes, “muito procuradas”.
A feira do livro decorre até dia 15, no Centro Cultural do Mindelo.
A sua abertura deveria ser presidida pelo ministro da Cultura, Abraão Vicente, mas, segundo a sua assessoria, este teve um imprevisto e não pôde comparecer.
C/Inforpress