O secretário-geral do Partido Socialista (PS), também ele, Primeiro-Ministro (PM) de Portugal, António Costa, anuncou, que é intenção do Governo elevar o Salário Mínimo aos 850 Euros, em 2025, e aumentar o Mínimo de Existência, no próximo ano, isentando de IRS (Rendimento das Pessoas Singulares) perto de 200 mil portugueses.
António Costa falou sobre estas medidas – de acordo com jn.pt -, no seu discurso de abertura da Reunião da Comissão Política Nacional do PS, em Lisboa (Capital de Portugal), destinada a fazer uma avaliação das negociações com o PCP (Partido Comunista Português), PEV (Partido Ecologista Verdes), Bloco de Esquerda e PAN (Partido Pessoas Animais e Natureza), para a viabilização da Proposta do Governo do Orçamento do Estado para 2022.
Na sua intervenção, o líder Socialista definiu como meta um Salário Mínimo Nacional em 850 Euros, visando continuar o Processo de “Convergência com a União Europeia”.
Depois, sem falar em concreto nas negociações orçamentais com o PCP, considerou que para 2022 está previsto “o mais alto” aumento extraordinário das Pensões dos últimos seis anos, prometendo, ainda, subir o mínimo de existência em sede de IRS.
António Costa estimou que, se o Orçamento for aprovado, mais 200 mil portugueses vão ficar isentos de IRS, no próximo ano.
Já em matérias sociais, , o secretário-geral do PS referiu em que em 2022 continuará o Processo Progressivo de Gratuitidade das Creches, que terminará em 2024.
Costa afirmou, ainda, que os Socialistas não desejam Eleições Legislativas Antecipadas e que tudo farão para as evitar na actual conjuntura do País, mas avisou, também, que o seu Partido não teme Eleições.
Sem nunca se referir ao PCP ou ao Bloco de Esquerda ao longo do seu discurso, António Costa optou antes por pedir uma decisão clara aos membros da Comissão Política do PS.
Depois, colocou de forma indirecta o cenário de chumbo da Proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2022, com a consequência da dissolução do Parlamento e da Convocação de Eleições Legislativas Antecipadas.
“Não desejamos Eleições, mas não tememos Eleições. Devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance, mas não pode ser a qualquer preço”, remarcou o secretário-geral do PS.