O candidato presidencial Joaquim “Djack” Monteiro exerceu o seu direito de voto às 12h37, numa das assembleias do Liceu Domingos Ramos, na Cidade da Praia, e apelou aos cabo-verdianos, “onde quer que estejam” a exercerem o direito cívico.
Joaquim Monteiro, que aterrou no aeroporto internacional Nelson Mandela às 11h50, vindo da ilha do Fogo, dirigiu-se directamente à sua assembleia de voto e depois de exercer o seu dever cívico disse aos jornalistas que vai aguardar os resultados na sua residência familiar com muita “serenidade”.
“Apelo a todos os cabo-verdianos, onde quer que estejam, nos quatro cantos do mundo, que se dirijam às urnas para exercerem os seus direitos consagrados na Constituição da República”, exortou Joaquim Jaime Monteiro.
No entanto, avançou que estará vigilante com a “máquina de fraude já instalada”, quando questionado pelos jornalistas se está pronto para aceitar o veredicto do povo.
“A minha máquina anti-fraude está a funcionar”, afirmou Joaquim Jaime Monteiro, considerando que estas eleições foram marcadas pela “compra de votos e erros de todas as formas que pouco dignificam Cabo Verde”.
Por isso, avançou que espera que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) faça o seu trabalho e que as organizações internacionais que se encontram em Cabo Verde ajudem a apurar os resultados de forma “objectiva e justa”.
Recorde-se que estas são as sétimas eleições presidenciais de Cabo Verde, desde 1991, ano em que pela primeira vez a escolha do PR passou a ser feita pelo voto direto, universal e pluralista.
À eleição para o Presidente da República que sucederá a Jorge Carlos Fonseca, no cargo, concorrem sete candidatos: Fernando Rocha Delgado, Gilson Alves, José Maria Neves, Carlos Alberto Veiga, Hélio Sanches, Casimiro de Pina e Joaquim Monteiro.
C/ Inforpress