O delegado da Comissão Nacional de Eleições (CNE) no Sal, Sidney Spínola, asseverou que as mesas de voto abriram hoje a horas e sem qualquer contratempo, mas com “fraca afluência”, no primeiro período do dia.
De forma geral, segundo constatado pela Inforpress, em vários bairros da ilha, as medidas sanitárias vinham sendo cumpridas, observando logo à entrada um elemento do staff, munido de álcool em gel para higienização das mãos de quem vai votar.
Segundo Sidney Spínola, desde manhã o processo de votação está a decorrer normalmente, embora tímido, confiando que a tendência venha a se alterar ao longo da tarde.
À semelhança das eleições passadas, Sidney Spínola depreende que a fraca afluência às urnas no primeiro período do dia justifica-se pela abertura, um pouco cedo, das mesas de voto, acreditando, entretanto, numa maior afluência ao longo da tarde, já que as urnas deverão fechar às 18h00.
“A votação começou dentro da normalidade. Até agora as coisas estão a correr bem, não temos tido nenhum constrangimento nem queixas”, disse.
Menos mesas de voto
Nestas eleições em que no Sal se encontram inscritos 21.008 eleitores, a ilha conta com menos 13 mesas de voto, isto é, de 61 para 48, devido ao aumento do número de eleitores por mesas, que conforme o Código Eleitoral, passa a ser de 450 pessoas por assembleia.
Os mais de 20 mil eleitores estão distribuídos por 48 assembleias de voto, devendo ser assistidos por um universo de 300 membros, entre efectivos, suplentes e staff, sendo 35 mesas em Espargos, quatro em Palmeira, oito em Santa Maria e uma em Pedra de Lume.
Recorde-se que estas são as sétimas eleições presidenciais de Cabo Verde, desde 1991, ano em que pela primeira vez a escolha do PR passou a ser feita pelo voto directo, universal e pluralista.
À eleição para o Presidente da República, que sucederá a Jorge Carlos Fonseca, no cargo, concorrem sete candidatos: Fernando Rocha Delgado, Gilson Alves, José Maria Neves, Carlos Alberto Veiga, Hélio Sanches, Casimiro de Pina e Joaquim Monteiro.
