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José Maria Neves

Presidenciais: José Maria Neves constata onda de mudança na ilha do Maio

O candidato às eleições presidenciais de 17 de outubro, José Maria Neves, esteve esta segunda-feira,11, na ilha do Maio, onde diz ter constatado mais uma onda de mudança e apoio à sua candidatura. Neves desembarcou no cais de Porto Inglês e, depois, passou por várias localidades numa volta à ilha e terminou com um comício no centro da cidade.

O candidato José Maria Neves mostra-se confiante no voto do eleitorado, quando diz vir a constatar, dia após dia, a vontade de mudança e a esperança depositada na sua candidatura e propostas para ser um PR à altura daquilo que o país precisa.

 “Mais uma ilha visitada e mais uma ilha que se junta ao movimento Djunta Mon, Kabésa y Korason. A onda cresce e com ela cresce a esperança dos ilhéus por uma nova era de paz, de unidade e desenvolvimento para esta ilha maravilhosa que precisa de cumprir o seu potencial e o seu destino”.

José Maria Neves chegou nà ilha do Maio numa viagem de mais de cinco horas, num barco de pesca. Ao abordar a população, destacou as dificuldades de transporte atuais e que têm condicionado as deslocações às ilhas durante esta campanha, e que atingiu também a população no dia a dia.

Antes tinha feito a viagem de São Nicolau a São Vicente e, há poucos dias, enfrentou o mar do canal de Alcatraz, em mais uma pequena embarcação de pesca para ir da Brava à ilha do Fogo.

Uma situação considerada inédita, pela sua candidatura, numa campanha eleitoral, em Cabo Verde, já que, segundo recordou, em campanhas anteriores, exceptuando as ilhas de Santo Antão e Brava, as deslocações foram sempre de avião.

“Isso para afirmar que a situação atual dos transportes deve chamar a atenção das autoridades locais no sentido de se procurar consensos, entendimentos para melhorarmos substancialmente o sistema dos transportes em Cabo Verde”, disse.

Onda de vitória

O esforço, no entanto, terá valido a pena, tendo em conta o “carinho“ com que foi recebido, o que, no entender do candidato, reforça a confiança numa vitória histórica na contagem dos votos na ilha.

“Precisamos de um PR que una, que cuide do coração e da alma dos cabo-verdianos”  sublinha Neves que acrescenta ainda o propósito de ser um PR “imparcial”, que “não apite e jogue” e que, de facto, “fiscalize” o jogo político e democrático em Cabo Verde.

Mas, antes de partir para o Maio, o candidato esteve esta segunda-feira,11, no cais de pesca da Praia, no mercado do Platô e no Sucupira. Mais um momento, segundo a candidatura, com manifestações de carinho e de reconhecimento, que mostram, no seu entender, que estes trabalhadores estão do seu lado neste pleito eleitoral, devido às dificuldades porque passam.

Em declarações à comunicação social, Neves reconheceu que, não obstante os muitos ganhos em matéria de empoderamento das mulheres com o seu Governo, ainda há muito por fazer no que toca à igualdade e equidade de géneros.

Apontou a pobreza como um dos principais entraves, já que, segundo disse, em Cabo Verde ela se conjuga sobretudo no feminino, afectando mulheres chefes de família.

Por isso, disse, que, assim como fez enquanto primeiro-ministro, promete também dar atenção especial às mulheres, se for eleito o próximo Presidente da República de Cabo Verde.

13º dia aposta em Santa Cruz

Chegado do Maio na manhã desta terça-feira,12, JMN desloca-se ao município de Santa Cruz, interior de Santiago, mas já à tarde, regressa a São Vicente e Santo Antão.

Recorde-se que estas são as sétimas eleições presidenciais de Cabo Verde, desde 1991, ano em que pela primeira vez a escolha do PR passou a ser feita pelo voto directo, universal e pluralista.

A eleição para o Presidente da República que sucederá a Jorge Carlos Fonseca, no cargo, acontece no próximo dia 17 de Outubro e concorrem sete candidatos: Fernando Rocha Delgado, Gilson Alves, José Maria Neves, Carlos Alberto Veiga, Hélio Sanches, Casimiro de Pina e Joaquim Monteiro.

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