A construção do aterro melhorado em Santo Antão, que se localiza nas imediações da Ribeira Brava, na fronteira entre os municípios do Porto Novo e Paul, está já numa “fase bastante adiantada”, estando a conclusão prevista “para breve”.
A conclusão é de uma equipa da Associação dos Municípios de Santo Antão, integrada pelos três presidentes das câmaras municipais da ilha, que esteve, sexta-feira, de visita às obras do aterro melhorado, iniciadas há dois meses.
O aterro vai substituir a lixeira intermunicipal utilizada até então, e que tem sido alvo de várias discussões sobre o seu impacto ambiental.
A delegação, chefiada pelo presidente da Associação dos Municípios de Santo Antão, Anibal Fonseca, disse ter constatado que “as obras estão numa fase bastante avançada” e que, “em breve”, estarão concluídas “para dar resposta a um dos maiores problemas ambientais desta ilha”.
“Durante esta visita, foi possível constatar que as obras estão numa fase bastante avançada e que, em breve, o projecto será concluído, para dar resposta a um dos maiores problemas ambientais desta ilha”, refere, em nota, citada pela Inforpress.
O investimento está orçado em 20 mil contos, financiado pelo Governo, através do Fundo do Ambiente e da Agência Nacional de Água e Saneamento.
O projecto consiste na construção de um trilho de 650 metros e um espaço onde passará a ser depositado todo o lixo produzido nos municípios do Paul e da Ribeira Grande.
A obra prevê a construção ainda de um muro, para impedir que o lixo aí aterrado seja arrastado para o mar e uma vedação com 800 metros de comprimento para impedir que animais entrem no espaço.
Anualmente, são produzidas quatro mil toneladas de lixo nesta ilha, onde a recolha e tratamento dos resíduos sólidos constitui uma preocupação dos três municípios de Santo Antão, que esperam, a médio prazo, construir, em parceria com o Governo, um aterro sanitário nesta ilha.
C/ Inforpress