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Carlos Veiga

Presidenciais: Carlos Veiga promete fazer magistratura de influência para tirar Brava do isolamento 

Carlos Veiga prometeu esta quinta-feira,7, que se for eleito Presidente da República, vai exercer a sua magistratura de influência, para uma descriminação positiva para a ilha da Brava, para quebrar o seu isolamento. O dia de hoje, 9º dia de campanha, está dividido entre Fogo e cidade da Praia. 

Ao bordo da embarcação “Rabo de Junco”, o candidato Carlos Veiga deslocou-se na tarde desta quinta-feira,7, à ilha Brava para contactar os eleitores, tendo percorrido “porta-a-porta”, as localidades de Furna, Nova Cintra, Nossa Senhora do Monte, Mato e até a localidade piscatória de Lomba -Tatum.

Veiga, que ficou satisfeito com o percurso, na companhia dos apoiantes, diz estar convicto da vitória, também na Brava, uma ilha que considera merecer uma descriminação positiva para maior desenvolvimento.

Aliás, apresentou, de entre as suas propostas, exercer a magistratura de influência enquanto presidente para tirar a Brava do isolamento e resolver, de uma vez por todas, esta questão que muito preocupa os habitantes.

PR não é figurante

Carlos Veiga defndeu que Presidente da República “não é um mero figurante do sistema político”, assim como defendem algumas pessoas. Pelo contrário, diz, possui poderes fortes para, por exemplo, dissolver o Parlamento.

Depois da Brava, Veiga, que tem estado acompanhado da esposa, seguiu à noite para a ilha do Fogo onde realizou um comício, em São Filipe.

Carlos Veiga gaba-se da evolução da sua candidatura e da receptividade por parte dos eleitorados, o que lhe leva a crer que será “o escolhido” no próximo dia 17 de Outubro.

9º dia dedicado ao Fogo e Praia 

Nesta sexta-feira,8, o concorrente à presidência da república tem reservado o dia para contacto com os eleitorados de Santa Catarina e Mosteiros e regresso à cidade da Praia no período da tarde.

Recorde-se que estas são as sétimas eleições presidenciais de Cabo Verde, desde 1991, ano em que pela primeira vez a escolha do PR passou a ser feita pelo voto directo, universal e pluralista.

A eleição para o Presidente da República que sucederá a Jorge Carlos Fonseca, no cargo, acontece no próximo dia 17 de Outubro e concorrem sete candidatos: Fernando Rocha Delgado, Gilson Alves, José Maria Neves, Carlos Alberto Veiga, Hélio Sanches, Casimiro de Pina e Joaquim Monteiro.

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