O candidato a presidente da República, Casimiro de Pina, considera que a situação dos transportes marítimos e aéreos no arquipélago é “difícil”, fruto da má gestão das políticas sobre o sector, levadas a cabo pelo Governo. No seu sexto dia de campanha, tendo chegado ontem à tarde a São Vicente, mostrou-se ainda a favor da descentralização, um meio para “libertar” as ilhas. Hoje, Pina ruma a Santo Antão, para conquistar eleitores.
O candidato ao cargo de Presidente da Pública, Casimiro de Pina, considera ser difícil a situação dos transportes marítimos e aéreos no país e aponta o dedo à má gestão do Governo, no que tange a políticas para o sector, pelo que considera ser “essencial que o Governo procure as melhores soluções quanto à ligação entre as ilhas, porque sem uma boa conexão não haverá desenvolvimento económico”.
Pina afirma que vem acompanhando a situação dos transportes no arquipélago e, caso seja eleito, promete ficar atento a estas situações, pois considera que devido a situação geográfica, a questão dos transportes, marítimos e aéreos, deve ser levado em conta com uma “certa relevância”.
Em defesa da descentralização
Defendendo a descentralização, Casimiro de Pina considera que é “uma obrigação constitucional descentralizar, pois, assim como a regionalização, é uma dinâmica de liberdade que ajudará o crescimento económico, criação de mais empregos e fixação das pessoas nas suas referidas ilhas”, no entanto, reconhece que o modelo para a descentralização e regionalização deve ser debatido pelo Governo e pelos partidos políticos, a fim de se escolher qual o melhor modelo a seguir.
Pina viajou para São Vicente na tarde desta terça-feira,5, para levar a mensagem da sua candidatura, e conhecer de perto os problemas que afligem os eleitores, as preocupações dos jovens, empresários e população em geral.
7º dia em contatos em Santo Antão
Saindo de São Vicente Pina viaja hoje para Santo Antão para contato com o eleitorado e pedir um voto de confiança, na Região Norte.
Recorde-se que estas são as sétimas eleições presidenciais de Cabo Verde, desde 1991, ano em que pela primeira vez a escolha do PR passou a ser feita pelo voto direto, universal e pluralista.
A eleição para o Presidente da República que sucederá a Jorge Carlos Fonseca, no cargo, acontece no próximo dia 17 de Outubro e concorrem sete candidatos: Fernando Rocha Delgado, Gilson Alves, José Maria Neves, Carlos Alberto Veiga, Hélio Sanches, Casimiro de Pina e Joaquim Monteiro.
C/Inforpress