O candidato a Presidente da República, Casimiro de Pina, criticou esta segunda-feira,4, o barulho “intenso” provocado por algumas candidaturas e a forma como os recursos financeiros estão a ser esbanjados.
Pina considera ser uma “autêntica vergonha” a forma como alguns candidatos, com apoio partidário, andam a conduzir esta campanha eleitoral, aproveitando a ocasião para denunciar a poluição sonora provocada pelo barulho “intenso” dos aparelhos e a forma como estão sendo esbanjados recursos financeiros, numa altura em que considera que os cabo-verdianos estão a viver sob os efeitos da pandemia.
“Estes candidatos parece que não estão minimamente preocupados com isso, pela forma como andam a gastar dinheiro. Isto é ofensivo para as classes mais desfavorecidas e que vivem com muitas dificuldades”, ressaltou.
Pina pede que se tenha mais respeito pelos eleitores cabo-verdianos, para quem estas atitudes não são um bom sinal para a democracia.
O mais importante
Este candidato considera que, neste momento deviam estar a debater questões mais importantes para a consolidação do Estado de Direito e para a realização da Constituição da República.
“É preciso debater a responsabilidade desses senhores na situação do País que temos. Temos de falar da presidência e das ideias que cada um tem para a Presidência da República”, defendeu, deixando claro que quer privilegiar a discussão de ideias a dois.
6°dia à conquista de São Vicente
Esta terça-feira, 5, de manhã, Pina vai estar numa reflexão com eleitorado na Praia e à tarde vai à ilha de São Vicente, levando a sua plataforma eleitoral assente na defesa da Constituição.
Recorde-se que estas são as sétimas eleições presidenciais de Cabo Verde, desde 1991, ano em que pela primeira vez a escolha do PR passou a ser feita pelo voto direto, universal e pluralista.
A eleição para o Presidente da República que sucederá a Jorge Carlos Fonseca, no cargo, acontece no próximo dia 17 de Outubro e concorrem sete candidatos: Fernando Rocha Delgado, Gilson Alves, José Maria Neves, Carlos Alberto Veiga, Hélio Sanches, Casimiro de Pina e Joaquim Monteiro.
C/Inforpress
