No seu terceiro dia campanha, sábado,2, o candidato Carlos Veiga continuou na ilha do Maio, onde tinha chegado na sexta-feira, à noite. Em Djarmai prometeu à população que se for eleito próximo chefe do Estado, irá exercer a sua magistratura de influência para defender a descentralização que irá permitir maior desenvolvimento das ilhas, em especial, da ilha do Porto Inglês. Já à noite, em Santiago, Veiga encerrou o dia de ontem com um comício no interior de Santiago, em Assomada. Hoje, acompanhado de Ulisses, Carlos Veiga estará num porta-a-porta no Bairro Craveiro Lopes e Achadinha, Praia.
Em um comício improvisado na cidade do Porto Inglês, Carlos Veiga, um dos sete pretendentes ao Palácio do Plateau, prometeu aos maenses que se sair vitorioso no dia 17 de Outubro, será um presidente do povo, defensor da descentralização do poder, considerando que “a ilha do Maio é um diamante que precisa ser lapidado “.
Veiga, que percorreu as 13 localidades da ilha, garante que a sua intenção é de exercer a magistratura de influência para o desenvolvimento do país, em especial da ilha do Maio, visando a elevação da sua posição, tendo em conta o seu amor para com a ilha e seus habitantes.
Assim, apelou à confiança de toda a população da ilha para, tal como o MpD e a UCID, confiaram na sua candidatura.
Candidatura essa que, segundo diz Veiga, que pela terceira vez tenta aceder à cadeira da Oresidência, “vai de encontro com o que Cabo Verde precisa para desenvolver, sobretudo nesta altura de crise, provocada pela pandemia”.
Posicionamento aumento de bens essenciais
Durante o contato com o eleitorado, em resposta às reclamações do aumento de alguns bens essenciais como a energia eléctrica e água, à Inforpress Carlos Veiga prometeu ser o porta-voz de todos e trabalhar com outros órgãos de soberania para aumentar a qualidade de vida dos cabo-verdianos.
“Temos condições para trabalharmos e unirmos, com todas as nossas forças, ao serviço de Cabo Verde para que encontremos soluções de todos estes problemas, assim como temos resolvido ao longo da história de Cabo Verde e, sobretudo, ao longo destes anos da nossa Independência. Sempre foi possível ultrapassar dificuldades”, disse, considerando que o povo cabo-verdiano tem demonstrado a sua capacidade e resiliência para ultrapassar todas as dificuldades para que a vida de cada um conheça novas melhorias.
Depois da ilha do Maio, Carlos Veiga retornou, ontem à tarde à ilha de Santiago, onde se reuniu com apoiantes no Poli Desportivo de Nhagar, em Assomada, Santa Catarina, para o comício que pôs fim ao seu terceiro dia de campanha.
4º dia na Praia
Neste domingo, 3, a comitiva de Carlos Veiga, acompanhada do presidente do MpD, e primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, vai percorrer alguns bairros da cidade da Praia, nomeadamente, Bairro Craveiro Lopes e Achadinha, para apresentar as suas propostas e solicitar o voto de confiança junto dos eleitores.
No período da tarde, Carlos Veiga tem marcado uma conversa com as mulheres na Assembleia Nacional, sobre os direitos e desafios das mulheres nos processos político, eleitoral e democrático.
Recorde-se que estas são as sétimas eleições presidenciais de Cabo Verde, desde 1991, ano em que pela primeira vez a escolha do PR passou a ser feita pelo voto directo, universal e pluralista.
A eleição para o Presidente da República que sucederá a Jorge Carlos Fonseca, no cargo, acontece no próximo dia 17 de Outubro e concorrem sete candidatos: Fernando Rocha Delgado, Gilson Alves, José Maria Neves, Carlos Alberto Veiga, Hélio Sanches, Casimiro de Pina e Joaquim Monteiro.
