O candidato às Presidenciais de 17 de Outubro, Joaquim Monteiro, diz que não será um presidente “corta-fitas”. Depois de percorrer algumas localidades de São Vicente, nos dois primeiros dias de campanha, Joaquim Jaime Monteiro ruma à sua ilha natal, Santo Antão, onde permanecerá por três dias para “contacto com o povo” dos três concelhos.
Além de pretender “planificar, programar e unir Cabo Verde”, “Djack” Monteiro desloca-se a Santo Antão com promessa de “mudar Cabo Verde”, caso for eleito.
“Para o povo da minha ilha, levo o abraço de fraternidade e garantir que se eles votarem nesta candidatura, Cabo Verde vai mudar”, apelou.
Joaquim Jaime Monteiro aproveitou para avançar que tem “propostas concretas” para a “ilha das montanhas”, que, segundo ele, consistem essencialmente no aproveitamento de águas subterrâneas. O candidato apontou que o terreno existente na ilha é pouco para absorver todo o caudal de água subterrânea de Santo Antão.
Neste sentido, reiterou a sua convicção de que o Presidente da República, mesmo não tendo o poder executivo, pode contribuir na busca de soluções para resolver os problemas do país.
Sempre junto cabo-verdianos
Joaquim Jaime Monteiro, apontou, por outro lado, que caso for eleito, não vai ser um presidente “corta-fitas” e garantiu “trabalhar sempre junto dos cabo-verdianos.”
“O povo é que vai desconstruir esse modelo de Presidente da República (…) a nossa Constituição não é para os cabo-verdianos”, defendeu.
“Esta Constituição tem que ser revista e adaptada à nossa realidade, para que seja de todos nós. Foi aprovada por um Parlamento, que é uma máquina partidária e um buraco negro“ ,
Joaquim Monteiro avançou, contudo”, que nunca foi um “garoto de política”, mas sim um companheiro de Amílcar Cabral que desde 1975 está a lutar para dignificar Cabo Verde.
De relembrar que, durante os primeiros de campanha na ilha do Monte Cara, o candidato aproveitou para estabelecer contacto porta a porta com os moradores das zonas de Salamansa, Baía e São Pedro.
3º dia em Santo Antão
Joaquim Jaime Monteiro ruma neste terceiro dia de campanha à sua ilha natal, Santo Antão, onde permanecerá por três dias para “contacto com o povo” dos três concelhos, levando as suas ideias e a sua Plataforma Eleitoral.
Estas são as sétimas eleições presidenciais de Cabo Verde, desde 1991, ano em que pela primeira vez a escolha do PR passou a ser feita pelo voto directo, universal e pluralista. A eleição para o Presidente da República que irá suceder a Jorge Carlos Fonseca, no cargo, acontece no próximo dia 17 de Outubro e concorrem sete candidatos: Fernando Rocha Delgado, Gilson Alves, José Maria Neves, Carlos Alberto Veiga, Hélio Sanches, Casimiro de Pina e Joaquim Monteiro.
C/ Inforpress
