Trabalhadores de Santiago, que se encontravam em Santo Antão, a trabalhar na produção de pedras de calçada, para a construção de estradas, nas ilha das montanhas, estão há mais de quatro meses sem receber salário. A empresa Armando e Cunha diz que está em falta porque ainda não recebeu do Governo, e avança que há uma resolução à vista.
São quatro os trabalhadores de Santiago que trabalhavam em Santo Antão, contratados pela empresa Armando Cunha, localizada em Mindelo, São Vicente, e que regressaram à ilha natal, devido à falta de pagamento.
Gelson Monteiro, um dos trabalhadores auscultado pela RCV, conta que “o trabalho não anda bem e não nos pagam, somos cerca de 15 pessoas, mas nem todos vão regressar, porque não têm condições”.
De acordo com Monteiro apenas quatro vão regressar para Santiago uma vez que contam com o apoio de familiares para poderem fazer a viagem de regresso.
Em busca da resolução do problema, o jovem conta que de passagem por São Vicente fizeram uma manifestação em frente à empresa, mas, não foram atendidos. E que a empresa alega que os salários ainda não foram pagos porque “o Governo ainda não os pagou”.
Resolução
A empresa Armando Cunho sem dar entrevista afirma que já existe um sinal para a resolução dos problemas de trabalhadores de Santiago na ilha de Santo Antão.
São um total de 15 funcionários, alguns da própria ilha de Santo Antão, que há cerca de quatro meses não recebem o seu salário. Dentre os trabalhadores de Santiago, cinco ainda permanecem na ilha das montanhas devido a falta de condições para custear a viagem de regresso.
C/RCV
