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Covid-19

Peritos da OMS desaconselham reforço da Vacina

Pesquisadores da OMS (Organização da Mundial da Saúde), da Universidade de Oxford, entre diversos outros, defendem que não há dados que sustentam, cientificamente, neste momento, a aplicação da dose extra da Vacina contra a COVID-19.

Um artigo-conjunto de um Grupo Internacional de Cientistas, publicado na renomada Revista “The Lancet” – citada pelo portal jn.pt -, conclui que, mesmo para a Variante Delta, a eficácia das vacinas contra a COVID-19 é tão alta, que as doses de reforço para a população em geral não são adequadas nesta fase da Pandemia.

Os pesquisadores, incluindo membros da OMS, da Agência Reguladora dos Estados Unidos da América – a “Food and Drug Administration” (FDA) -, da Universidade de Oxford (no Reino Unido), entre várias outros, alertam que não há dados suficientes para justificar a aplicação extra, neste momento.

Para eles, a prioridade deveria ser atingir grupos que, porventura, ainda não foram completamente imunizados.
Entretanto, Brasil, Estados Unidos e Israel são alguns dos países que já começaram o processo de aplicação de doses de reforço da Vacina contra a COVID-19.

Argumentos

O artigo de “The Lancet” traz, também, a média dos resultados relatados dos estudos observacionais: a vacinação teve 95 por cento (%) de eficácia contra situações graves, tanto da Variante Delta quanto da Alfa, e mais de 80% de eficácia na protecção contra qualquer infecção por essas mutações.
Com isso, os benefícios de uma dose de reforço ainda não encontram respaldo nos dados obtidos até o momento.

Uma excepção ao caso seria aplicá-las em pessoas imuno-suprimidas, argumentam, mas não sabe-se, sequer, se a dose extra seria capaz de aumentar os índices de protecção nessa população.
Além disso, acrescentam, a necessidade de uma aplicação a mais de alguma dose vacinal poderia ser feita no futuro levando em conta possíveis outras variantes que pudessem, em tese, abalar a capacidade de resposta das vacinas já existentes.

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