A Europa mantém grande apreensão sobre a forma como se vai desenvolver a relação com as Novas Autoridades do Afeganistão, procurando impôr regras e limites, até porque o outro lado precisa do Apoio Internacional. Já o Ocidente espera Cooperação.
Josep Borrell, o Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e Segurança – citado pelo portal pt.euronews.com -, afirmava que é preciso “desenvolver um compromisso com os Talibãs, sobre muitas questões”.
Primeiro, explicava, é preciso compreender como podem ajudá-los “Como é que levamos Ajuda Humanitária? Segundo: como podemos cuidar das muitas pessoas que estão dispostas a partir e não puderam ocupar um lugar nos aviões, que partiram de Cabul até à semana passada?”, queistiona Borrell.
Já Boris Johnson, o Primeiro-Ministro do Reino Unido, dizia que têm de certificar-se de que se nivelam “(…) pelos Talibãs, ou pelas novas autoridades de Cabul, e eles têm de compreender que se quiserem um Compromisso com o Ocidente, connosco e com os nossos amigos, e sei que o querem, a prioridade, para nós, é a saída segura para aqueles que querem partir”.
Presentemente, há muita gente que, ainda, não conseguiu abandonar aquele País da Ásia, que teme pela sua vida, e que anseia por um escape.
O futuro
Os Talibãs venceram uma Guerra, mas o futuro é imprevisível. O País está numa Situação Económica muito frágil, precisa de Ajuda Humanitária urgente e, em termos de estabilidade governativa, está tudo em aberto, porque os Talibãs são muitas vozes, vindas de várias Tribos e com lideranças diferentes.
Isto significa que, é possível que haja consenso no imediato, mas, no futuro, tudo pode mudar e há, também, que ter em consideração o Grupo Estado Islâmico Afegão, feito de dissidentes Talibãs e que são ainda mais radicais.
Em termos de Infra-Estruturas, a situação do País é catastrófica e os Talibãs responsablizam os Estados Unidos da América por tornar o Aeroporto inutilizável, danificando instalações-chave, como a Torre de Controlo, durante a sua Retirada. Uma peça, de facto, fulcral, para a entrada no País de ajuda.