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Solidariedade: OMS insiste na  moratória à terceira dose da Vacina

A Organização Mundial de Saúde (OMS) pede uma moratória à administração de terceiras doses da Vacina contra a COVID-19, para que todos possam vir a ser vacinados. É a reação à decisão de vários países, incluindo a Alemanha, de começar a dar doses de reforço. Isto apesar de a Comissão Alemã para as Vacinas não o ter recomendado.

Para o director-geral da OMS, o etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus, nesta conjuntura, é mais importante lutar contra as desigualdades.

“Alguns países estão a dar doses de reforço a pessoas completamente vacinadas, enquanto milhões de pessoas, em todo o Mundo, ainda não receberam sequer a primeira dose. Por isso, pedi uma moratória às doses de reforço, pelo menos até ao fim deste mês, para que os países mais atrasados consigam alcançar os outros”, reitera Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Em França, os maiores de 65 anos e pessoas com co-morbilidades começaram, também, a levar a vacina. O Governo Francês está a seguir as Recomendações da Autoridade de Saúde local, que aponta uma queda na eficácia da Vacina, sobretudo contra a Variante “Delta”, agora dominante na Europa.

Benefícios das vacinas

Uma Pesquisa publicada na renomada Revista “The Lancet”, quarta-feira, 1 de Setembro,  mostra que, após duas doses de vacinas, as chances de hospitalização reduziram em mais de dois terços.

A Análise considerou pessoas vacinadas com as duas doses dos imunizantes disponíveis no Reino Unido, incluindo a Pfizer, AstraZeneca e a Moderna.

Cansaço, dores no corpo, falta de ar, insónia e dificuldades para realizar actividades quotidianas são alguns dos sintomas relatados por pacientes que tiveram a chamada “COVID-19 longa“, que semanas ou meses após a infecção causada pelo novo Coronavírus ainda enfrentam uma batalha para voltar à vida normal.

O Artigo destaca, ainda, que após a imunização completa, as chances de hospitalização foram reduzidas em mais de dois terços. Além disso, as pessoas vacinadas têm quase duas vezes mais probabilidade de desenvolver quadros assintomáticos.

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